NOTÍCIAS11/12/2025 Déficit do Saúde Caixa confirma acerto da categoria ao aprovar novo ACT
“De acordo com as informações compartilhadas pelo banco, o resultado projetado para 2025 indica um déficit de aproximadamente R$ 560 milhões, considerando as receitas e despesas acumuladas. Até novembro, as despesas totais já somavam R$ 4,005 bilhões, contra R$ 3,445 bilhões em receitas”, observou o coordenador da representação das empregadas e dos empregados no GT, Leonardo Quadros, que é também diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP). Acordo evitará repasse do déficit aos empregadosFrente a esse cenário, a representação das empregadas e dos empregados destacou que a aprovação do novo ACT foi fundamental para impedir que esse desequilíbrio financeiro fosse transferido para as trabalhadoras e trabalhadores. O acordo garantiu:
“Os números apresentados hoje comprovam o que dissemos durante todo o processo de negociação: sem acordo, o rombo seria empurrado para o bolso das empregadas e empregados. A categoria tomou a decisão correta ao aprovar o ACT. Ele preserva direitos, dá previsibilidade e impede que a conta da alta dos custos médicos recaia sobre quem trabalha”, avaliou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco. Despesas em crescimentoAs demonstrações apresentadas pela Caixa mostram crescimento significativo em diversos tipos de atendimento:
No acumulado do ano, a despesa assistencial superou o projetado em vários meses, enquanto a arrecadação com mensalidades se manteve estável, com exceção de novembro, em decorrência da contribuição sobre o décimo terceiro salário. Para a representação dos trabalhadores, os dados reforçam a necessidade de fortalecer a luta pela aplicação do modelo de custeio 70/30 (70% dos custos pagos pelo banco e 30% pelos empregados) sem o atual condicionante do teto estatutário de 6,5% da folha, de modo a facilitar a ampliação da participação da Caixa no financiamento do plano. “O Saúde Caixa é uma conquista histórica, e seu equilíbrio depende de responsabilidade, diálogo e compromisso da empresa com a saúde de quem constrói o banco todos os dias”, destacou o coordenador da CEE. “Por isso, insistimos na necessidade do fim do teto de gastos da Caixa com a saúde de seus empregados, fixado no Estatuto Social da Caixa em até 6,5% da folha salarial. Somente com o fim do teto, o modelo de custeio 70/30 poderá ser aplicado de forma plena, para que nosso plano de saúde tenha viabilidade financeira”, completou. Próximos passosAinda não há a confirmação da data para a assinatura do ACT aprovado. O acordo passa a vigorar a partir de janeiro de 2026. A retomada das negociações sobre o fim do teto de gastos da Caixa com a saúde dos seus empregados e a igualdade de direitos após a aposentadoria para quem foi contratado a partir de setembro de 2018 está prevista para fevereiro de 2026. “Vamos continuar atuando no GT e nas instâncias de negociação para garantir que o Saúde Caixa siga sustentável, solidário e acessível”, disse Felipe Pacheco. “Nosso compromisso é com as empregadas e empregados da Caixa, garantindo que o plano continue existindo com qualidade, sem aumentos abusivos de custos e com transparência na gestão”, concluiu.
Fonte: CONTRAF • Veja outras notícias |
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