NOTÍCIAS14/10/2025 Dúvidas sobre a proposta do Saúde Caixa? Confira as respostas para as perguntas mais frequentesO maior desafio dos empregados da Caixa, da ativa e aposentados em 2025 era a renovação do ACT do Saúde Caixa. Já em fevereiro, a direção do banco previa aplicar um aumento de 22,86% nas mensalidades. Em maio, mais um revés: a direção do banco divulgou a nova versão do estatuto do banco, que manteve o teto de 6,5% da folha de pagamento da empresa para o custeio do Saúde Caixa. Em meio à este cenário, e com um déficit de R$ 346 milhões até junho, com previsão de superar R$ 500 milhões até o final do ano, iniciaram-se as negociações para renovação do Acordo Coletivo específico para o plano de assistência médica dos empregados, com os empregados defendendo o reajuste zero nas mensalidades do plano e melhoria na qualidade, além de manter a luta pelo fim do teto e pelo direito aos admitidos após setembro de 2018 a manter a participação da empresa no custeio do plano na aposentadoria. A campanha pelo reajuste 0 nas mensalidades ganhou adesão dos empregados, e foi encampada por diversas entidades representativas. Mensalmente, a cada dia 20, os empregados participaram de ações de engajamento na campanha, e as entidades promoviam a mobilização com atos nas unidades do banco. Após diversas rodadas de reuniões do GT Saúde Caixa e da mesa de negociação permanente, a representação da Caixa na mesa de negociação apresentou propostas de aumento nos itens de custeio, que foram rejeitadas pelos representantes dos empregados na mesa, e a mobilização se intensificou com atos em unidades de todo o país. Finalmente, nesta sexta-feira (10/10), a Caixa apresentou uma proposta com o reajuste 0 nas mensalidades. A proposta apresentada pela Caixa mantém os mesmos valores nos itens de custeio até o vencimento do Acordo Coletivo dos empregados (31/08/2026), quando as condições do plano serão discutidas, em conjunto com as demais cláusulas. Confira abaixo a tabela comparativa das propostas apresentadas pela Caixa para a custeio do plano, e as respostas às dúvidas mais frequentes: 1 – Qual será o reajuste nas mensalidades e coparticipação do plano previsto na proposta da Caixa? 2 – O meu salário foi reajustado em setembro (ou será reajustado em janeiro), então não terei um aumento na mensalidade como titular? Com esta proposta, a alíquota de mensalidade para o titular permanece inalterada desde o final de 2021. Assim, para empregados que não possuem dependentes, não houve reajuste por pelo menos 5 anos. 3 – Por que a Caixa apresentou propostas de aumento para o plano? As propostas de aumento das mensalidades foram negadas em mesa, até a apresentação da última proposta, que será apreciada pelos empregados nas assembleias. 4 – Como o resultado deficitário do plano de 2025 será coberto? Haverá cobrança adicional para os empregados? 5 – Por que o plano está deficitário? 6 – O que muda para os filhos inscritos como dependentes? 7 – A mensalidade dos filhos entre 24 e 27 anos é considerada para o cálculo do teto de 7% da RB para o somatório das mensalidades de titular e dependentes? 8 – Por que o valor da mensalidade para filhos entre 24 e até 27 anos foi estabelecido em R$ 800,00? Resposta: Este valor corresponde ao custo assistencial médio nesta faixa etária entre os usuários do Saúde Caixa. Está abaixo do preço praticado por planos de mercado de abrangência nacional com coberturas comparáveis ao Saúde Caixa, e também abaixo do preço cobrado por autogestões como a Cassi (plano de assistência médica dos empregados do Banco do Brasil). A Cassi, no plano Cassi Família, cobra R$ 1.074,21 na faixa etária de 24 a 28 anos. 9 – Como fica o direito à permanecer com o plano na aposentadoria? Quem foi admitido após 01 de setembro de 2018, ao se aposentar, passaria a integralmente o plano, arcando também com a parte da empresa, conforme previsto na lei 9.656/1998. 10 – Como a Caixa justifica a impossibilidade de retorno ao plano de quem realizar seu cancelamento? 11 – Será permitido um prazo para retorno aos titulares que saíram do plano? 12 – Haverá alguma nova fonte de receita para o plano? Em 2024, a Caixa pagou, em ações trabalhistas, um total de R$ 4,369 bilhões. Considerando a participação da Caixa em 6,5% e o desconto de 3,5% referente à alíquota do empregado, o valor destinado ao custeio do Saúde Caixa seria de R$ 436,9 milhões. No primeiro semestre de 2025, o total pago pela Caixa em ações trabalhistas somou 2,161 bilhões, o que, nas mesmas condições representaria R$ 216,1 repassados ao Saúde Caixa, entre participação da Caixa e valores descontados dos empregados. 13 – Este modelo que prevê contribuição sobre valores pagos em ações judiciais possui algum paralelo? 14 – Os valores de mensalidade do Saúde Caixa já foram de 2% da remuneração para todo o grupo familiar. É possível voltar a ter esta mensalidade? De acordo com os Relatórios de Administração do Saúde Caixa, a mensalidade de 2% da RB não é mais suficiente para atingir os 30% das despesas do plano desde 2016. Uma simulação realizada pela consultoria atuarial contratada pela representação dos empregados, se a mensalidade ainda fosse de 2% da RB, o índice de cobertura das despesas assistenciais com as contribuições dos empregados seria de apenas 16%, percentual bem abaixo dos 30% previstos na proporção 70/30. Fonte: FENAE • Veja outras notícias |
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