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22/04/2025

Saiba por que é importante se juntar à Plenária e à Marcha da Classe Trabalhadora

22043 Dia 29 de abril será o ponto alto da Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora, que teve início no dia 9 de abril com um ciclo de debates em parceria com o Dieese em vários estados do Brasil. Nesta data a CUT e suas entidades orgânicas e filiadas de todo o Brasil, trabalhadores urbanos e rurais, juntamente com as outras centrais sindicais irão realizar a Plenária e a Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília. 

Os participantes da marcha irão levar aos poderes Legislativo e ao Executivo as pautas de interesse do conjunto dos trabalhadores, como a Redução da Jornada de Trabalho, sem redução de salário – pauta histórica da CUT-, o fim da escala 6X1 e a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

Também são destaques as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras no Serviço Público das esferas municipal, estadual e federal: valorização do serviço público, fim do confisco, pela manutenção do RJU (Regime Jurídico Único), pela regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151).

Outros temas importantes também serão levados à plenária e à marcha, como a valorização da Agricultura Familiar, o cumprimento da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres, transição energética justa, combate ao racismo e à LGBTQIA+fobia, entre outras.

Programação

A concentração em Brasília no dia 29 de abril será às 8h da manhã, no estacionamento do Teatro Nacional/Praça da Cidadania, próximo à rodoviária. Às 9h será realizada a Plenária da Classe Trabalhadora para atualizar a pauta de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras. Às 10h30, está prevista a saída em Marcha/caminhada por Brasília.

A Jornada de Lutas da Classe Trabalhadora tem seu ápice no Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, que completa 100 anos de celebração no Brasil. Neste 1º maio, as Estaduais da CUT farão manifestações em suas regiões.

Por que é importante o trabalhador e a trabalhadora se juntarem a esta luta?

Redução da Jornada e Fim da escala 6 x 1

A redução de jornada de trabalho sem redução de salários e o fim da escala 6 X 1 têm sido eficazes tanto para os trabalhadores como para os patrões, fato confirmado por estudos recentes. Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que a redução da jornada pode abrir vagas de emprego para cerca de 3 milhões de trabalhadores. Segundo o Dieese, o maior tempo livre pode ajudar o trabalhador a frequentar cursos de qualificação, e à medida em que o mercado de trabalho demanda cada vez mais mão de obra qualificada, mais trabalhadores teriam oportunidades de inserção.

Leia mais Reduzir jornada de trabalho aumenta a produtividade e dá maior lucro a empresas

Isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5 mil

A isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais corrige uma distorção do tributo que está com sua tabela defasada, além de colocar mais dinheiro no bolso dos trabalhadores. É a chamada justiça tributária, onde quem ganha mais, deve pagar mais, ou seja, taxar quem ganha mais de R$ 50 mil e os super-ricos para que seja possível isentar quem ganha menos.  Uma nota técnica do Dieese mostra que o acréscimo anual na renda pode chegar a R$ 4.170,82 de quem ganha até R$ 5 mil. Já a isenção beneficiará 9,6 milhões de pessoas, e garantirá desconto adicional para quem ganha de R$ 5.000,01 a R$ 6.999,99, reduzindo a carga das menores rendas, de acordo com estudo da Unafisco Nacional.

Para compensar a perda de arrecadação com a isenção, o governo federal propôs aumentar o imposto de renda para quem tem renda de R$ 600 mil ao ano, o que também diminuirá a desigualdade social, em que o pobre paga mais imposto do que o rico.

Uma análise feita no ano passado pelo Instituto Justiça Fiscal (IJF) já mostrava que no Brasil é possível arrecadar cerca de R$ 300 bilhões ao ano tributando apenas 0,3% mais ricos da população, o que representa apenas 600 mil pessoas entre os 215 milhões de brasileiros. Dinheiro que poderia ser investido em obras essenciais, na saúde e na educação, entre outros setores.

 

Fonte: CUT

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