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11/03/2011

Entidades defendem emprego em negociação com Santander

A Contraf-CUT, federações e sindicatos dos bancários defenderam o emprego e reafirmaram propostas para evitar demissões no Santander, durante a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, ocorrida nesta quinta-feira, dia 10, na Torre do Santander, em São Paulo. Os representantes do banco disseram que "não há qualquer política de demissão em massa ou redução de quadros, apenas rotatividade normal de empregados (turn over natural)".

Os dirigentes sindicais cobraram o fim das demissões e rejeitaram a rotatividade. "Não admitimos em hipótese alguma demissões no Santander, visto ser o Brasil o responsável por um terço do lucro mundial da instituição, além da clara falta de funcionários nas diversas unidades do banco", afirmou o coordenador da Comisão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Marcelo Sá.

"Não há justificativa para dispensar trabalhadores, diante do lucro de R$ 7,382 bilhões em 2010 no Brasil, que foi fundamental neste momento de profunda crise financeira na Espanha e na União Europeia", reforçou o secretário-geral da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Os bancários reafirmaram a necessidade de realocação de funcionários atingidos pelo processo de integração tecnológica do banco e defenderam a prorrogação da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama)" até 31 de agosto de 2011. O banco respondeu que "os processos de recrutamento interno e de realocação de pessoas continuam em vigor", mas negou a manutenção do "pijama", vencido em 31 de agosto de 2010, alegando que "o processo já cumpriu o objetivo".

As entidades sindicais ressaltaram que continuarão reivindicando a prorrogação do "pijama", salientando a enorme demanda dos trabalhadores aptos a aderir e a existência da mesma prática no Santander em outros países, como Espanha e Uruguai. "Os bancários brasileiros querem o mesmo tratamento, ainda mais que hoje um terço do lucro mundial do Santander é produzido no Brasil", enfatizou Marcelo Sá.

Eleições no SantanderPrevi

Os sindicalistas reivindicaram o cancelamento das recentes eleições do SantanderPrevi e a abertura de negociações para discussão e elaboração de novo processo eleitoral, democrático e transparente. "Não houve divulgação de edital e os participantes foram impedidos de se candidatarem, o que é antidemocrático", denunciou Ademir.

Também foi solicitada a migração de todos os planos de previdência complementar no Santander para o Banesprev, onde são eleitos inclusive dois dos quatro diretores, além de paridade no Comitê de Investimentos, tendo sido proposta a formação de um grupo de trabalho para analisar o assunto.

Os representantes do banco responderam que "não houve qualquer alteração no processo eleitoral, que ocorreu nos moldes dos anteriores e dentro da lei". No entanto, eles disseram que o banco "avaliará as reivindicações apresentadas nesta reunião de cancelar o processo eleitoral do SantanderPrevi, migrar para o Banesprev todos os planos de pensão do banco e constituir um grupo de trabalho para tratar do tema".

Outros assuntos

Os dirigentes sindicais também focaram outros assuntos, muitos pendentes de reuniões anteriores, como as condições de trabalho nas agências. "Queremos discutir questões como a contratação de funcionários, o fim das metas individuais, o fim das metas para os funcionários da área operacional, o fim das reuniões diárias para cobrança de metas nas agências; a venda responsável de produtos financeiros, o desvio de função (coordenadores fazendo trabalho de caixa), o acordo de compensação de horas extras e o fechamento de centros operacionais", frisou o diretor da Federação dos Bancários do RJ-ES, Paulo Garcez.

O banco ficou de confirmar até segunda-feira, dia 14, o agendamento de uma reunião específica do grupo de trabalho sobre condições de trabalho nas agências, bem como uma reunião para retomar os debates sobre os problemas no Call Center.

Ainda foram debatidas reivindicações dos funcionários com deficiência. As entidades pediram informações sobre emprego, demissões e aposentadorias no banco, além de acesso ao portal do RH através da internet para dirigentes sindicais liberados e empregados afastados.

Fonte: Contraf-CUT / por Assessoria de Imprensa 11/03/2011

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