A direção executiva da Confederação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) aprovou a realização da Conferência Livre de Mulheres: A luta pela igualdade salarial no Ramo Financeiro, no dia 17 de julho, das 13h30 às 17h30, e formato híbrido, ou seja, poderá ser acompanhada de forma virtual (pelo aplicativo Zoom) ou de forma presencial, na sede da Contraf-CUT, na capital paulista. O link para inscrições será divulgado nos próximos dias, no site e nas redes sociais da entidade.

As conferências livres, que podem ser realizadas por qualquer pessoa ou organização, acontecem antes da 5º Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, organizada pelo Ministério das Mulheres e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e que ocorrerá de 29 de setembro a 1ª de outubro, em Brasília.

“A proposta é que sejam espaços democráticos, para que as pessoas e instituições contribuam com propostas de políticas públicas que poderão ser, mais adiante, abraçadas pela 5º Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres para se tornarem pautas implementadas pelo poder público”, explica a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Por isso é que nós também estamos orientando que as federações e sindicatos do ramo financeiro realizem suas conferências livres locais de mulheres, seguindo essa dinâmica de elaborar e aprovar propostas que serão levadas à 5ª Conferência Nacional para as Mulheres”, completou a dirigente.

Além de propostas para políticas públicas, as conferências elegem delegadas que participarão do evento nacional e serão responsáveis por defender as pautas aprovadas em âmbito local. Para cadastrar as conferências livres de mulheres as interessadas deverão acessar a plataforma Brasil Participativo (https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/CNPM5), que analisará e validará as propostas em até 5 dias.

“As conferências livres são espaços democráticos em que temos que nos apropriar. Vale destacar que a última Conferência Nacional de Política para as Mulheres aconteceu em 2016, pouco antes do golpe que afastou a então presidenta Dilma Rousseff do poder. Desde então, não só assistimos como sofremos retrocessos profundos nas políticas sociais às mulheres. E isso teve um reflexo significativo no nível de violência de gênero até os dias atuais. Então, essa é a importância de participar e atuar nas conferências livres para formulação, reformulação e construção de ações para um país melhor para todos e todas”, reflete Fernanda Lopes.

As conferências das mulheres fazem parte do programa “Brasil participativo” e seguem as seguintes etapas, até alcançar a etapa nacional:
– Conferências livres (entre 28 de abril e 15 de agosto)
– Conferências Municipais e Regionais (28 de abril a 28 de julho)
– Conferências Estaduais e Distrital (de 1º de julho a 31 de agosto)
– Etapa Nacional (entre 29 de setembro de 1º de outubro)
Para mais informações, acesse: https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/CNPM5/media

Fonte: CONTRAF