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10/02/2011

"Vamos levar a disputa do mínimo para o Congresso", diz o presidente da CUT

"Se o governo decidiu não negociar mais conosco o aumento real do salário mín­imo, então vamos levar a disputa para o Congresso", disse na tarde de hoje o presidente da CUT, Artur Henrique, ao comentar a declaração que Gilberto Carvalho deu a jornalistas em Dacar, onde ocorre o Fórum Social Mundial.

 

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, segundo a grande imprensa noticiou nesta terça, teria afirmado que não há mais negociação com as centrais em torno do mín­imo 2011.

 

Artur, presidente da CUT, lembra que a Central tem toda a disposição em negociar e encontrar uma alternativa. "Porém, ao decretar o fim do processo de diálogo em relação ao salário mín­imo de 2011, o governo nos leva a abrir uma frente de disputa no Congresso, para elevar o mín­imo para além do valor defendido pela equipe econômica e pela presidenta Dilma", diz Artur.

As centrais reivindicam R$ 580. O governo diz que não dará mais que R$ 545, em estrito cumprimento aos termos do acordo fechado pelas centrais e o governo em 2007, que deu origem à política de valorização do salário mín­imo, cuja fórmula de elevação do mín­imo é a soma do INPC do perí­odo com a porcentagem de crescimento do PIB.

Na avaliação da CUT, essa política de valorização do salário mín­imo é boa e deve ser preservada. Mas, em relação a 2011, a CUT e as centrais defendem que o valor seja estabelecido de forma extraordinária, para além do acordo, de forma que o aumento do salário mín­imo reflita o bom momento da economia e que contemple os trabalhadores com tratamento diferenciado " como o foram vários setores patronais durante a crise, quando receberam incentivos fiscais, isenção tributária total por determinados perí­odos e linhas de financiamento com taxas de juros subsidiadas pelo Estado.

Negociação continua

Se de fato o governo encerrou o diálogo em relação ao valor do mín­imo deste ano, Artur lembra que continuam as negociações em torno da correção da tabela do imposto de renda, da garantia da manutenção da política de valorização do salário mín­imo até 2014 e da criação de uma mesa de negociação permanente para uma política de valorização das aposentadorias e das condições de vida dos aposentados.

"São pontos que continuam no debate e que receberam manifestação positiva e explícita por parte do governo, inclusive na última reunião de negociação. Vamos continuar trabalhando", explica o presidente.

Assessoria de Comunicação- 10/02/11 Fonte CUT

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