30/01/2024
Coletivo Estadual Santander da FETEC SP debate reestruturação da rede de agências
O Coletivo Estadual do Santander da FETEC SP reuniu-se na tarde desta terça-feira (30) com a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados, Wanessa de Queiroz, para debater a reestruturação da rede de agências, que passou a ser implementada pelo banco neste ano de 2024.
Um dos objetivos do encontro foi ouvir a direção dos sindicatos que apresentaram dúvidas e propostas a serem repassadas à direção do Santander no próximo dia 6 de fevereiro, quando ocorre uma mesa de negociações com a COE, com foco na reestruturação, chamada de Multicanalidade pelo banco, e também para abordar a compensação de horas negativas não trabalhadas durante a pandemia, que teve o acordo prorrogado até 31 de março.
‘’Nosso objetivo é que o banco respeite as cláusulas do nosso Acordo Coletivo e nos detalhe como será essa fusão de agências, que já está em expansão e que certamente já cria ansiedade entre os trabalhadores. Também precisamos saber como fica o atendimento descentralizado dos gerentes, que já tem intensificado as metas e gerando sobrecarga para os trabalhadores das agências’’, informa Wanessa, que também é diretora de bancos privados da Fetec-CUT SP.
Entre as principais questões apontadas pelo Coletivo Estadual estão a possibilidade de terceirização e de demissões e o aumento das demandas para os trabalhadores (GNS 1 e GNS 2), das agências com os gerentes atuando externamente.
‘’Haverá formação e suporte para quem fica nas agências atender essa demanda de pessoas jurídicas dos gerentes? Como será a assistência a esses trabalhadores que vão circular fora das agências?’, questiona o Coletivo, lembrando também o formato de monitoramento do banco sobre esses profissionais.
Para a coordenadora da COE, o banco deveria ter iniciado o assunto da reestruturação em dezembro. ‘’É um desrespeito do Santander sinalizar disposição para uma mesa de negociações quando a reestruturação já está acontecendo. São muitas mudanças e de alto impacto para os trabalhadores. Vamos pressionar para que o aditivo do banco seja cumprido, com manutenção dos empregos e com resposta para todas essas questões apresentadas pelo Coletivo Estadual da Fetec SP’’.
A secretária-geral da Fetec SP, Ana Lúcia Ramos Pinto, lembra que esse será um ano de muita luta, a começar pela garantia de direitos da categoria que a todo momento é atacada com demissões, fusões, fechamento de agências e abuso de metas. ‘’Os encontros dos coletivos estaduais da Fetec têm sido de suma importância para criarmos estratégias assertivas e efetivas em defesa dos trabalhadores’’.
Sobre as horas negativas, Wanessa informa que já foram realizados três acordos para compensação das horas com redutores de acordo com as horas pagas pelos trabalhores, conforme acordo vigente até 31/03/2024. ‘’Nossa meta é encerrar esse assunto antes de findado o acordo em março, com anistia das horas de quem foi totalmente afetado durante a pandemia’’.
Fonte: FETEC-SP
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