NOTÍCIAS15/12/2010 3,5 milhões de jovens perderam o emprego desde o início da crise, diz a OCDEINTERNACIONAL A crise tirou o posto de trabalho 3,5 milhões de jovens nos países da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, refere um estudo que a organização divulgou hoje, alertando que nos próximos dois anos o desemprego jovem deverá ficar acima dos 17%. O relatório "Começos que Contam - Emprego para os Jovens" da OCDE conclui que, no terceiro trimestre de 2010, a média de desemprego nos países da organização atingia os 18,5% para as idades entre os 15/16 anos e os 24 anos.
No terceiro trimestre de 2010 quase "3,5 milhões jovens juntaram-se às listas do desemprego", em comparação com o terceiro trimestre de 2007, diz o relatório.
"Os jovens têm sofrido de forma desproporcionada com as perdas de emprego durante a crise econômica global (...) mas os números do desemprego não representam a total dimensão das dificuldades para os jovens, porque muitos dos que deixaram os sistemas de ensino nem sequer aparecem nas estatísticas do mercado de trabalho", considera o estudo. Segundo a OCDE, pelo menos 16,7 milhões de jovens estão fora do mercado de trabalho e fora de sistemas de educação ou formação profissional, das quais 10 milhões já desistiram de procurar emprego. Para o ano de 2011 o desemprego entre os mais novos deverá ser de 18%, e de 17% em 2012, depois de uma leve redução em 2010, prevê a OCDE, que alerta que "os jovens são muito mais vulneráveis ao desemprego" que os adultos e os trabalhadores mais velhos. A OCDE defende ainda que, para enfrentar a situação, os Governos - em parceria com sindicatos, empresas e organizações não governamentais - devem dar prioridade às políticas com maior retorno face ao investimento, como os programas de apoio à busca de emprego. Assessoria de Comunicação " 15/12/10 " Fonte: OJE INTERNACIONAL |
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