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18/05/2023

GT se reúne hoje com direção da CEF levando demandas dos caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor

180051 O GT representando os empregados da Caixa se reúne hoje (18) com a direção do banco para apresentar as demandas manifestadas pelos funcionários na plenária ocorrida na terça (16) que debateu a atual situação dos caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor do banco público. O evento foi organizado pela Apcef/SP, Fetec-CUT/SP e Seeb SP.

Tamara Siqueira, diretora de bancos públicos na FETEC-CUT/SP, informa que desde a manhã desta quinta-feira os empregados Caixa estão mobilizando, enviando à Ouvidoria do banco uma mensagem como forma de demonstrar a insatisfação com as atuais condições de trabalho.

No texto, os empregados destacam que ''nos últimos anos, nossas condições de trabalho nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador tornaram-se cada vez piores. Para que voltemos a ter condições dignas, é necessário que as designações efetivas sejam retomadas e que as demandas apresentadas pelos representantes no GT, sejam atendidas''.


Tamara informa que a reunião de terça superou expectativas, obtendo mais de 300 contribuições recebidas pelo link da Plenária e a participação virtual de pelo menos 130 empregados. ''O debate demonstrou o quanto essas demandas são importantes para esses trabalhadores e o quanto a reivindicação deles está alinhada com as propostas levadas ao GT''.

Principais demandas
De acordo com Leo Quadros, presidente da Apcef/SP, a principal demanda é o retorno da nomeação efetiva para a função de caixa, extinta em 1998, e a redução de jornada dos tesoureiros, que saltou de seis para oito horas. 

No caso dos avaliadores, Tamara explica que é necessário haver mais profissionais habilitados para exercer a função. ''Os avaliadores sofrem com desvio de função, pressão por vendas e a jornada extensa''

Pressão X Valorização
Na terça, os bancários relataram na Plenária outros problemas como acúmulo e desvio de função e a pressão por metas de vendas, inclusive para os tesoureiros.

Eles destacaram ainda a preocupação com a segurança de empregados e clientes, a estrutura e os sistemas precários utilizados pelo banco.

A verba de quebra de caixa também está entre as demandas, além das ilegalidades cometidas pela Caixa no cálculo da remuneração para quem não ocupa função efetiva. ''O banco precisa valorizar todas as funções, cada uma com sua atribuição específica e investir em treinamento'', disse Tamara.  

A reunião entre o GT e o banco acontece nesta quinta-feira, a partir das 14 horas.

 

Fonte: FETEC SP

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