NOTÍCIAS08/12/2010 Centrais comemoram decisão que derruba fator previdenciárioUm dia após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar a nova Tábua de Mortalidade do brasileiro03/12/2010, que mudou a tabela do fator previdenciário e aumentou o tempo de trabalhado para quem quer manter o padrão salarial, a Justiça Federal de São Paulo considerou inconstitucional o mecanismo de cálculo de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por tempo de contribuição. Centrais comentam a decisão, que fortalece a luta pelo fim do fator.
O juiz federal Marcus Orione Gonçalves Correia, da 1ª Vara Federal Previdenciária, em São Paulo, aceitou argumento de ação movida por segurado contra o INSS considerou inconstitucional o fato de o redutor utilizar elementos de cálculo imprevisíveis. "O fator concebe, por via oblíqua, limitações distintas das externadas nos requisitos impostos constitucionalmente para a obtenção, em especial, da aposentadoria por tempo de contribuição", afirma o magistrado, que especifica que o uso da expectativa de vida é um exemplo. Orione considerou, ainda, que o fator seria "muito complexo" e conteria requisitos que "dificultam o acesso ao próprio direito ao benefício".
Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a decisão "reforça a luta que os trabalhadores vêm fazendo no sentido de rever esse cálculo". O dirigente sindical explica que o fator previdenciário prejudica os trabalhadores que começam a trabalhar mais cedo. Para Wagner Gomes, a decisão é um "motivo de satisfação". O presidente da CTB explica que, mesmo se tratando de uma decisão de primeira instância, "só o fato de um juiz federal considerar o fator previdenciário inconstitucional, já é uma grande vitória". Wagner Gomes afirma que o fator previdenciário já era uma das principais pautas para as centrais em 2011, e que acaba de ganhar força: "recebemos essa decisão do judiciário com muito otimismo e isso vai nos ajudar na luta que vamos travar no ano que vem contra esse entulho herdado do Fernando Henrique". Trata-se, ainda, do primeiro passo para que outros aposentados " e pensionistas que herdaram benefícios desde 1999 " possam aderir ao movimento e retomar o debate sobre a constitucionalidade do fator no Supremo Tribunal Federal (STF). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida por sindicatos há mais de 11 anos está paralisada, mas pode voltar à cena. Assessoria de Comunicação -08/12/10 -Fonte: Vermelho |
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