NOTÍCIAS06/06/2022 Governo Bolsonaro gasta R$ 16,5 milhões em viagens até março de 2021São Paulo – O governo Bolsonaro gastou R$ 21 milhões com “despesas secretas” nos cartões corporativos entre janeiro de 2019 e março de 2021. Desse total, R$ 16,5 milhões foram para bancar viagens da comitiva presidencial, incluindo hospedagem, alimentação e apoio operacional. Os dados fazem parte de um documento sigiloso do Tribunal de Contas da União (TCU) que a revista Veja noticiou nesta sexta-feira (3). Os valores incluem gastos do presidente Jair Bolsonaro, do vice Hamilton Mourão, e seus familiares. Os gastos com alimentação nas residências de Bolsonaro e Mourão chegaram a R$ 2,6 milhões no período, uma média de R$ 96,3 mil por mês. Já os gastos com combustíveis somaram R$ 420.500, 170% a mais do que na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB). Para alimentar a “tropa” de seguranças e assessores durante as viagens, os gastos somam R$ 2,6 milhões. Para efeito de comparação, os gastos da gestão anterior com alimentação do pessoal administrativo ficou em R$ 1,3 milhão. A reportagem destaca que Bolsonaro gosta de vender a imagem de “homem simples”. Durante as viagens, gosta de ressaltar, por exemplo, as vezes que ficou na hospedaria do Exército, como forma de economizar o dinheiro público. Os valores apurados pelo TCU, no entanto, desmentem a narrativa oficial. Nas nuvensAlém disso, os auditores também descobriram caronas aéreas pagas com dinheiro público para eventos sem relação com atividades do governo. Ministros, deputados e pastores, dentre outros, voaram com o presidente para passarem feriados fora de Brasília ou para assistirem a partidas de futebol. “Detalhe: com a campanha, essas viagens nada baratas estão sendo ainda mais intensas”, destaca a reportagem. Para a auditoria do TCU, tal prática pode significar crime de improbidade administrativa. Em caso de condenação, as autoridades perderia as funções públicas, ficariam inelegíveis, além de ter que ressarcir os cofres públicos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, por exemplo, voou com Bolsonaro, em dezembro de 2019, de Bento Gonçalves, onde realizaram uma reunião de trabalho, para o Rio de Janeiro, onde assistiram ao jogo Flamengo e Avaí. Anteriormente, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência, aproveitou a carona presidencial, junto com a esposa, para passar o feriado da Proclamação da República, no Guarujá (litoral paulista). Mamata CardComo resulttado reação aos valores revelados, o termo “Mamata Card” registrou mais de 17 mil menções no Twitter, com críticas a Bolsonaro. “Quem paga a conta do MAMATA CARD é o povo brasileiro”, criticou o senador Humberto Costa (PT-PE). “Uma grande farra com dinheiro público”, tuitou a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). “21 milhões de reais torrados em banquetes, passeios de jet ski e caronas de jatinho para aliados. Governo da mamata!”, acrescentou a parlamentar. Na segunda-feira (30), Bolsonaro também foi alvo de protestos virtuais semelhantes. “Bandido é você, Jair” e “Vagabundo da República”, ficaram entre os termos mais comentados no Twitter. A reação ocorreu após o presidente chamar Genivaldo de Jesus – morto por policiais rodoviários numa “câmara de gás” – de “marginal”. Além disso, reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que Bolsonaro viajou a passeio por pelo menos 15 vezes, durante feriados prolongados, folgas e até mesmo em dias de expediente. Fonte: REDE BRASIL ATUAL |
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