30/05/2022
Comitê de luta: unidade têm de ser na rua e nas redes
“Temos como obrigação criar comitês e dialogar com trabalhadores não só da categoria bancária, mas de todos os setores. Não podemos permitir que os bancários, metalúrgicos, químicos e professores votem no patrão como em 2018”. Essa frase foi um dos destaques da 3ª Mesa Comitê pela Democracia que teve como principal expoente o vice-presidente da CUT-SP Luiz Cláudio Marcolino, durante a 24ª Conferência Estadual dos Bancários, realizada pela Fetec-CUT/SP (Federação dos Bancários da CUT de São Paulo).
Marcolino ainda explicou que a eleição em São Paulo vai definir o resultado no restante do país já que o estado de São Paulo corresponde por 22% de todo eleitorado nacional. E por isso, ele comenta que é imprescindível fazer um bom debate e dialogar com os todos os trabalhadores do estado. “Temos no estado 13 milhões e 200 mil trabalhadores com carteira assinada. 1,5 milhão de servidores públicos no estado. E nosso diálogo nas ruas e nas redes precisa chegar até esses trabalhadores. Tivemos reformas que impactaram diretamente na nossa vida e é sobre isso que devemos mostrar baseado em números e dados que não poderemos permitir mais retrocessos pela frente”, explica Marcolino citando as reformas da Previdência, Trabalhista e Tributária.
Criação do Comitê e da Brigada digital
Marcolino explica que a criação do Comitê de luta pela CUT tem como objetivo estar próximo dos trabalhadores antes e depois das eleições, defender os direitos trabalhistas e eleger candidatos de fato comprometido com a pauta e interesse dos trabalhadores, e ainda destaca que a CUT disponibilizou uma cartilha com passo a passo de como criar um comitê e como torna-lo uma referência de luta. "Ainda temos muito que caminhar. Até agora, temos 1.998 comitês criados no Brasil e 583 comitês no estado de São Paulo. Não é difícil, basta organização e interesse para se tornar um responsável pelo comitê e gerar os debates importantes na sua região. Se cada pessoa dialogar com 20 pessoas, teremos a oportunidade de virar o jogo e eleger Haddad para o governo de São Paulo, Lula para presidente e deputados de fato comprometidos com os interesses da classe trabalhadora”, finaliza.
Também participou desta mesa o vice-presidente da CUT Vagner Freitas que destacou o papel das brigadas digitais e dos comitês não são somente eleitoral, mas sim uma forma de organização política que a CUT apresenta para sua base. “Esse é o nosso lugar de fala. Em todos os momentos temos de estar organizados para defender um governo comprometido com nossas reinvindicações e também para ajudar a criar pautas que realmente irão mudar a vida dos trabalhadores e para melhor, como ocorreu com os dois últimos governos de esquerda”.
Para mais informações sobre a criação de Comitê acesse, comitesdeluta.cut.org.br e para participar das brigadas digitais faça o cadastro pelo brigadasdigitais.com.br.
Fonte: SP Bancários
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