30/05/2012
Contraf-CUT se reúne com presidente do Santander na próxima quarta
Após cobrança da Contraf-CUT, o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, agendou reunião para a próxima quarta-feira, dia 6 de junho, em São Paulo. A entidade nacional dos bancários havia enviado carta ao banco na última sexta-feira, dia 25, solicitando um encontro com Portela para esclarecer as notícias divulgadas nos últimos dias pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.
Clique aqui para ler a carta da Contraf-CUT.
"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.
"Estamos muito preocupados com o emprego e os direitos dos 54 mil funcionários e dos milhares de aposentados do banco", destaca.
Evitar maior concentração do sistema financeiro
Outra preocupação é com o risco de aumentar ainda mais a concentração do sistema financeiro nacional. Na segunda-feira, dia 28, a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo divulgaram nota conjunta, apontando os prejuízos para a sociedade.
"É importante ressaltar que a questão de fusões e aquisições de empresas financeiras vem se acentuando nas duas últimas décadas. No ano de 1999, por exemplo, segundo os dados do Banco Central, os seis maiores bancos (BB, Caixa, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) concentravam 59% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro. Já em 2011, os seis maiores bancos (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) passaram a concentrar 81% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro", aponta o documento.
Clique aqui para ler a íntegra da nota conjunta.
"A prática de mercado nos mostra que, quanto mais concentrado um setor, maior sua capacidade de determinação de preços abusivos", alerta a nota.
"Qualquer processo que intensifique a concentração no setor certamente estaria na contramão das recentes medidas do governo brasileiro de redução das taxas de juros praticadas no país, condição fundamental para a continuidade do processo de desenvolvimento econômico", ressaltam as entidades.
Postado pela Assessoria de Imprensa: 30/05/2012
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo
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