NOTÍCIAS03/09/2021 Em novas regras do IR, Câmara alivia carga tributária para empresas e açõesSão Paulo – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (2), o projeto que altera e inclui novas regras para o Imposto de Renda. A proposta, que traz mudanças para pessoas físicas e jurídicas, será enviada ao Senado Federal para aprovação. A principal mudança no texto-base do projeto foi a redução de 20% para 15% sobre a taxação sobre lucros e dividendos das empresas. A demanda da oposição era para manutenção de 20%, mas foi derrubada após a aprovação de um destaque do deputado Neri Geller (PP-MT). A proposta original foi enviada ao Congresso em junho pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Até ser aprovada, a proposta teve cinco versões de parecer apresentadas pelo relator. A aprovação das novas regras do Imposto de Renda tiveram 398 votos favoráveis e 77 contrários. Isenção do Imposto de RendaA tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) também sofreu alterações. A faixa de isenção passa de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais, correção de 31,3%. As demais faixas terão reajuste entre 13,2% e 13,6%, enquanto as parcelas a deduzir aumentam de 16% a 31%. As mudanças valerão a partir de 2022, em respeito ao princípio da anterioridade, segundo o qual as mudanças em tributos devem valer apenas para o ano seguinte. Confira como ficará a nova tabela:
Declaração simplificadaO projeto de lei também aprovou que qualquer faixa salarial pode optar pelo modelo de declaração simplificada. Quem optar pode abater 20% de Imposto de Renda sobre rendimentos tributados, até o limite de R$ 10.563,60. Atualmente, o limite é de R$ 16.754,34. No projeto inicial, enviado pelo governo, só os contribuintes com renda anual de R$ 40 mil (R$ 3.333 por mês) poderiam aderir à modalidade. Porém, o relator do projeto, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), foi pressionado pelos partidos de oposição a retirar a limitação no uso da declaração simplificada. O relator afirmou que não haverá impacto na arrecadação inicialmente projetada pelo governo. “Impacto zero. Não vamos ter contribuição alguma para o aumento do déficit fiscal. Pelo contrário, acreditamos que as medidas de desoneração do capital produtivo vão impulsionar a economia, que vai gerar mais arrecadação”, disse Celso Sabino à Agência Câmara. Outros tópicos isentosO texto aprovado mantém isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos de fundos de investimentos imobiliários (FIIs). Os acionistas da Bolsa de Valores também foram beneficiados pela proposta de Guedes. O limite para isenção de Imposto de Renda para venda de ações passa de R$ 20 mil por mês para R$ 60 mil por trimestre. Já o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) será reduzido de 15% para 8%. Essa redução terá vigência após a implantação de um adicional de 1,5% da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que vai incidir na extração de ferro, cobre, bauxita, ouro, manganês, caulim, níquel, nióbio e lítio. A reforma também prevê redução de até um ponto percentual na cobrança da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para as empresas e as alíquotas cobradas passam de 9%, 15% e 20% para 8%, 14% e 19%. No caso dos bancos, a alíquota de CSLL cairá de 20% para 19%. O projeto também revogou as normas que abatem PIS e Cofins de empresas que fabricam ou importam medicamentos e produtos farmacêuticos. Na lista atual de isenções estão remédios de uso contínuo para tratamento de doenças como câncer, hipertensão, Aids, doenças cardíacas e diabetes, além de antibióticos, anti-inflamatórios e outros. *Com informações do Uol e Agência Câmara |
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