NOTÍCIAS18/08/2021 Metas abusivas crescem com home office e adoecem trabalhadoresSão Paulo – A imposição de sistema de metas abusivas aos trabalhadores do setor financeiro tem sido motivo de doenças ocupacionais, principalmente com o aprofundamento da exploração no home office durante a pandemia e com a reestruturação dos bancos. “As metas abusivas continuam a todo a vapor e as LER/Dorts cresceram com o home office improvisado, que foi necessário para proteger as vidas, mas o bancário trabalha, muitas vezes, com o notebook no colo, na mesa de refeições, elevando as doenças ocupacionais físicas e os problemas psíquicos, situação agravada pela pandemia. O mecanismo ‘adoecedor’, que já existia, se aprofundou com metas ainda mais abusivas e cobradas de formas cada vez mais duras”, afirma o secretário de Saúde da Contraf CUT Mauro Salles. Metas e medos ao redorSalles criticou as metas que adoecem os trabalhadores e são ainda mais crueis diante da crise sanitária da Covid-19. O sindicalista lembra que, além do medo do assédio, das metas e das demissões, o trabalhador convive também com o medo do vírus e da morte, o que agrava os problemas de saúde dos funcionários. Direitos na doençaMauro criticou também o tratamento dado aos bancários nas clínicas contratadas pelos bancos.“Pioraram os serviços médicos dos bancos que dificultam o atendimento e muitos profissionais trabalham para negar as doenças ocupacionais e os benefícios do INSS para os empregados”, disse, destacando a importância do retorno do tema saúde nas mesas permanentes de negociação com os bancos. Fonte: REDE BRASIL ATUAL |
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