O Itaú obteve Lucro Líquido Recorrente Gerencial, que exclui efeitos extraordinários, de R$ 12,941 bilhões, no 1º semestre de 2021. O resultado representa alta de 59,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No 2º trimestre de 2021, o banco obteve um Lucro Líquido Recorrente Gerencial de R$ 6,543 bilhões, alta de 55,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 2,3% no trimestre. Já a rentabilidade (retorno recorrente consolidado sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) do banco foi de 18,8% no semestre, com alta de 5,7 pontos percentuais em doze meses.
“Os números mostram que o banco apresenta grande crescimento mesmo com a economia do país em frangalhos”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú. “Está na hora de o Itaú colocar em prática seu lado bonzinho que mostra nas propagandas de TV, parar de demitir trabalhadores das agências e não contratar apenas funcionários de tecnologia. Passar a valorizar todo o seu corpo de funcionários, com garantia de emprego e melhores condições de trabalho”, completou.
Precarização do atendimento
Ao final de junho de 2021, a holding contava com 85.611 empregados no país, com abertura de 1.268 postos de trabalho em doze meses e 1.196 no trimestre. “Esse saldo positivo, no entanto, se deve a contratações para a área de TI e à incorporação, a partir do segundo trimestre de 2020, dos empregados da ZUP (empresa de tecnologia adquirida em outubro de 2019). Não houve a criação de novos postos de trabalhadores bancários. Infelizmente eles foram fechados e isso precisa acabar”, explicou o coordenador da COE. Além disso, o banco fechou 114 agências físicas no Brasil, em doze meses.
Leia aqui os destaques feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em cima do balanço oficial do banco.
Fonte: CONTRAF