NOTÍCIAS12/07/2021 CPI da Covid aprofunda investigação sobre negociações da vacina CovaxinSão Paulo – Após terminar uma semana de tensão com a ala militar bolsonarista, a CPI da Covid começa a semana aprofundando investigações sobre negócios suspeitos no âmbito do Ministério da Saúde. As denúncias de corrupção recaem sobre a gestão do general Eduardo Pazuello na pasta e aproximam movimentos suspeitos do Palácio do Planalto. O caso das negociações de compra da vacina indiana Covaxin volta a ser o tema da CPI nesta terça-feira (13), para quando está programado depoimento da diretora técnica da empresa Precisa, Emanuela Medrades. A diretora já teve sigilos telefônico e telemático quebrados e seu nome aparece em trocas de mensagens entre a Precisa – que atuou como intermediária – e o Ministério da Saúde. Os depoimentos seguintes são sobre a suposta tentativa de venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca pela empresa norte-americana Davati Medical Supply. Na quarta, será ouvido o reverendo evangélico Amilton Gomes de Paula, ligado à organização religiosa do Distrito Federal Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah). A organização é acusada de operar junto à Davati no Ministério. E na quinta-feira falará mais um militar, o coronel da reserva do Exército Marcelo Blanco, que participou de jantar com o cabo da PM de Minas Luiz Paulo Dominghetti Pereira, também envolvido em denúncia de corrupção em compra de vacina. :: Para servidor, Pazuello fez ‘pressão atípica’ em favor de vacina mais cara :: “A sensação é que estamos diante de um mar de lama. Havia grupos que roubavam enquanto o governo se recusava a comprar vacinas cujas indústrias não consentissem propinas. Preferia comprá-las a atravessadores e lobistas”, disse o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, ao jornal O Estado de S. Paulo. Contra militares no governoA gestão de Pazuello na Saúde contribuiu para uma visão negativa da presença de militares no governo Bolsonaro. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (11) mostra que a maioria da população é contra a participação de militares no governo e também contra a presença de militares em manifestações políticas, como fez Pazuello no dia 23 de maio no Rio de Janeiro, quando subiu em palanque ao lado do presidente. Segundo o Datafolha, 62% dos brasileiros adultos acham que os fardados não devem ir a esse tipo de ato. Para 39%, a atitude é aceitável, e 4% não souberam opinar. Segundo o Estatuto dos Militares, lei de 1980, e o regulamento disciplinar do Exército, de 2002, é vedado a fardados do serviço ativo qualquer tipo de manifestação política ou reivindicatória. Fonte: CONTRAF |
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