NOTÍCIAS09/11/2010 Centrais propõem mínimo de R$ 580A cesta básica ficou mais cara, no mês passado, em 16 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os preços dos produtos subiram principalmente em Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG). Nessas três capitais o valor da cesta aumentou quase 6%. Aracaju (SE) foi a única capital onde houve queda (inferior a 1%) no preço da cesta básica. O relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF), vai propor ao presidente Lula e à presidente eleita, Dilma Rousseff, que o governo aumente o salário mínimo para R$ 580. Esse valor foi sugerido ontem a Argello por representantes de centrais sindicais. Por enquanto, o valor previsto para o salário mínimo é de R$ 540 a partir de 1º de janeiro. O senador Argello prometeu aos dirigentes sindicais que se empenhará pelo que chamou de número realista, que não sacrifique outros compromissos. "Se a realidade for um reajuste de R$ 540, vai ser esse valor, se for R$ 550, vai ser esse". O presidente da Força Sindical e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) previu que as negociações com o governo sobre o reajuste do salário mínimo se arrastarão até o início de dezembro, mas chegarão a bom resultado. "Consideramos que o aumento do poder de compra do salário mínimo tem dado certo e não quebrou a Previdência Social nem as prefeituras, como diziam que iria acontecer". Na avaliação do deputado, o projeto de orçamento para 2011 tem "dinheiro sobrando" para permitir que o mínimo seja fixado em R$ 580. A pauta das centrais sindicais inclui, para os aposentados que ganham acima do mínimo, reposição da inflação e mais 80% da taxa de crescimento do PIB de 2010. O deputado Paulinho calcula que a aplicação desse critério aumentará em 9,1% o valor das aposentadorias.
Fonte: O Globo Assessoria de Comunicação - 09/11/2010 |
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