Bancários vêm realizando, por todo o país, mobilizações contra as medidas de reestruturações propostas pela direção do banco e pelo governo Bolsonaro. Como fruto do debate com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Comando Nacional dos Bancários decidiu, na segunda-feira (22), manter as ações.
“Definimos um calendário de atividades e mobilizações, além da elaboração de materiais e estudos que visam o maior engajamento dos funcionários do banco e da sociedade na luta pela defesa dos direitos dos bancários e do Banco do Brasil como instituição pública a serviço do desenvolvimento nacional”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
O calendário, com atividades diárias e semanais, foi encaminhado para todas as entidades sindicais da categoria. Para esta quinta-feira (25), às 11h, foi definida a realização de um grande “tuitaço”, que seja capaz de estourar a bolha social das entidades de trabalhadores e mostre para a sociedade a importância do BB e os ataques que o banco vem sofrendo. Para isso, convocam a categoria a se manifestar nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.
Privatização iminente
O foco, além dos debates já realizados pelas entidades e pela CEBB se volta, também, à atuação dos parlamentares, particularmente os deputados federais, em decorrência da apresentação do Projeto de Lei 461/21, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que abre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil, com sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização.
“É preciso que não apenas os funcionários do BB, mas toda a categoria, seus familiares e amigos participem das atividades em defesa do Banco do Brasil. Uma instituição de fundamental importância para a toda a sociedade brasileira”, disse a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes. “Contamos com a participação de todo mundo no tuitaço desta quinta, assim como nas demais atividades que serão realizadas”, concluiu.
Fonte: CONTRAF