Coletivo de Dirigentes do Itaú reforçam debate sobre valorização profissional

Além da luta contra as demissões, os bancários do Itaú buscam melhorias para o novo acordo da PCR (Participação Complementar nos Resultados), bem como para a Bolsa Educação, cujas regras recém-divulgadas pelo banco não levam em conta as reivindicações dos trabalhadores.

Em reunião do Coletivo de Dirigentes do Itaú da FETEC-CUT/SP, realizada nesta quinta-feira 02, as lideranças reafirmaram as decisões do último Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, de se buscar a valorização dos funcionários, por meio de melhores condições do que as negociados em acordos anteriores e da ampliação da Bolsa Educação. Os dirigentes consideram a necessidade de se aumentar o valor e o número de bolsas, estendendo-as também para cursos de pós-graduação.

"O lucro do Itaú continua crescendo. Neste primeiro semestre, o banco alcançou a marca de R$ 7,12 bilhões, o que representa um crescimento de 2,5% em relação ao igual perí­odo de 2011. Com isso, nada mais justo do que reconher o valor dos funcionários"�, afirma Valdir Machado, diretor de Bancos Privados da FETEC-CUT/SP ao complementar: "O Itaú pode fazer uma proposta que atenda às necessidades dos bancários"�.

O Coletivo Estadual também abordou as inúmeras reclamações dos funcionários em relação ao convênio médico, destacando a importância de se manter as pressões sobre o banco para encaminhar as demandas, de forma a aperfeiçoar o atendimento.

O acordo do ponto eletrônico também foi tema da reunião. O novo sistema está quase pronto, devendo os ajustes finais serem acertados na próxima negociação com o banco.

Outra preocupação dos dirigentes é com relação à investida dos bancos para implantação de horários diferenciados de atendimento em agências de algumas regiões. O Itaú está implementando a medida em várias capitais do país, inclusive São Paulo.

O Coletivo Estadual entende que esse é um debate que deva ser aprofundado, tendo como pressuposto o acompanhamento por parte dos sindicatos. "O banco diz que está ampliando o horário para melhor atender seus clientes, mas continua com as demissões e aumenta a carga de trabalho de seus funcionários, o que precariza o atendimento à população. Os sindicatos devem ficar atentos à extrapolação da jornada dos bancários"�, avisa Machado.

Os debates do Coletivo Estadual da FETEC-CUT/SP serão encaminhados para a Comissão de Organização Nacional dos Empregados do Itaú, como subsídio para as próximas negociações.

Postado pela Assessoria de Imprensa: 03/08/2012

Fonte: FETEC "CUT