NOTÍCIAS04/12/2019 Governo ataca trabalhador com deficiência O governo Bolsonaro desfere mais um ataque contra os trabalhadores em benefícios aos empresários. Desta vez, são as pessoas com deficiência (PCDs) quem sofrem as consequências da eleição de um governo sem o menor compromisso com a classe trabalhadora. “Pessoas com deficiência são excluídas do mercado de trabalho, mesmo com a obrigação de as empresas cumprirem uma cota de empregados em seu quadro funcional. Com esse projeto a exclusão vai aumentar ainda mais”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. Desconfiguração da políticaEm entrevista concedida à Folha de São Paulo, a vice-presidenta Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos da (Ampid), a subprocuradora-geral do trabalho Maria Aparecida Gurgel, disse que o projeto do governo “desconfigura toda a ação afirmativa que é a reserva de cargos para pessoas com deficiência”. Críticas ao projetoEm “Manifestação sobre o Projeto de Lei 6159/2019”, o Ministério Público do Trabalho (MPT) afirma que as alterações propostas pelo PL “afrontam as obrigações assumidas pelo Brasil ao ratificar a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, são inconstitucionais porque desrespeitam os princípios dessa mesma Convenção, que tem status de norma constitucional e ainda atentam contra a proteção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, cuja garantia cabe ao Estado, enquanto promotor de políticas públicas de trabalho e emprego”. Quem avisa amigo éAinda durante a campanha eleitoral, o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, foi denunciado por votar contra os PCDs quando era deputado federal. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a proibir a veiculação de propaganda eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) que fazia tal denúncia. Fonte: CONTRAF |
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