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26/07/2018

Uma pincelada de reforma trabalhista

Não há dúvidas de que a Reforma Trabalhista imposta pelo presidente golpista Michel Temer, com os préstimos do seu partido MDB e do PSDB, está prejudicando a vida de milhões de trabalhadores brasileiros, inclusive dos trabalhadores bancários.

A Reforma, prevista na Lei Federal nº 13.467, de 13 de julho de 2017, aprovada há exatamente um ano pelo Senado Federal, veio com o objetivo de reduzir os direitos dos trabalhadores brasileiros e asfixiar os seus sindicatos, adotando a mesma política neoliberal que implementou a reforma trabalhista na Espanha em 2012.

A Reforma Trabalhista espanhola com viés neoliberal também fez um estrago por lá. Aprovada em meio a uma forte recessão econômica que já durava mais de 10 anos, a reforma trabalhista de lá também prometia a criação de mais empregos o que, de fato acabou ocorrendo, no entanto, passados mais de 5 anos, o que se viu e o que está se vendo é que as vagas de trabalho criadas se apresentam precárias, ou seja, são contratos de curta duração e com salários bem menores, ou seja, houve um empobrecimento dos trabalhadores de lá.

Por aqui, a reforma trabalhista tupiniquim, com o mesmo viés neoliberal, não criou uma única vaga de trabalho formal, como alardeava os seus defensores, estúpidos serviçais.

Pelo contrário, além de não criar uma única vaga de trabalho no mercado formal, até porque a crise ainda continua e o desgoverno Michel Temer também não ajuda,  o que está se vendo é que, a reforma trabalhista apenas conseguiu manter o elevado número de desempregados, que, segundo os mais conservadores já ultrapassou a marca de 13 milhões de pessoas, aumentando, por derradeiro, o número de trabalhadores informais ou extremamente precarizados, sem contrato de trabalho formalizado, sem direitos e com salários reduzidos.

Enfim, com a crise ainda batendo na porta das famílias dos trabalhadores brasileiros, culpa desse governo golpista e de sua inepta política econômica, que projeta um PIB (Produto Interno Bruto) de 1,5%, ou seja, um Pibinho com reflexo no mercado de trabalho, o que nos leva a deduzir que a retomada de contratações ainda deve demorar, coisa para os próximos 10 anos.

 

Texto: Valdir de Aguiar Santos

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