NOTÍCIAS05/07/2018 Bancários participam do Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas e da Soberania NacionalBancários de todo o Brasil se uniram a diversas outras categorias no Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas e da Soberania Nacional, nesta quinta-feira (5). A data foi definida pelo Comando Nacional dos Bancários em reunião realizada na quinta-feira (28). Além dos bancários, trabalhadores de empresas públicas nacionais, estaduais e municipais, petroleiros, eletricitários, urbanitários, metroviários, funcionários dos Correios mostraram à população como as empresas estatais estão ameaçadas de privatização pelo governo golpista de Temer e outros governantes que defendem a mesma cartilha neoliberal de estado mínimo para a população e lucros máximos para o capital privado. “Conseguimos uma liminar que é uma medida provisória. O que garante a defesa das Estatais e dos bancos públicos e a luta e o esclarecimento da população para lutar pela defesa do patrimonio nacional. Saber a importância pra sociedade e as consequências ruins caso sejam privatizadas. Temos que fazer de cada agência bancária e de cada bancário um militante. As eleições também é um momento de votarmos em candidatos que defendam os bancos públicos”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT. Saiba mais. Dionísio Reis, coordenador da a Comissão Executiva de Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), lamentou que as empresas públicas estejam sendo vendidas a preço de banana. “As empresas públicas atuam em áreas estratégicas e só por meio delas há investimento para o desenvolvimento do país” Wagner Nascimentos, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), acredita que defender as empresas públicas é, de fato, defender o Brasil. “É defender o Brasil do desenvolvimento regional, do incentivo à produção, da pesquisa industrial. E os bancos públicos têm papel fundamental nesse contexto. Precisamos de mais bancos públicos para fomentar o crédito habitacional e agrícola e ainda o importantíssimo crédito educacional. Por isso defendemos que o Banco do Brasil retome seu papel histórico. Hoje foi um dia importante para defender esse papel." Para Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT e empregado da Caixa, as empresas públicas estão sofrendo o maior ataque dos últimos anos. “Nós voltamos à década de 1990, quando as empresas estatais eram tidas como as vilãs. O ataque está sendo muito mais forte, mas, além do ataque do governo, há também um ataque do sistema judiciário. Esse dia para fazer a defesa das empresas públicas é muito importante para mostrar à população quão nefasta é essa política de acabar com as empresas públicas”. De acordo com Fernanda Lopes, secretária da Juventude da Contraf-CUT e representantante da Contraf-CUT na CEBB, é importante exaltar que não são só os bancos públicos que estão em risco, mas sim todas as empresas públicas. Para ela, a atual governo dilapida as empresas públicas para prejudicar sua imagem e tirar a importância que elas têm. “Os bancos públicos, por têm um papel fundamental para fomentar a economia e a gente tem sim que fazer essa defesa, é muito importante para a população. Um país sem as empresas públicas é um país dependente do capital privado. É público é importante, se é público, é para todos, é da população”. “Onde já se viu uma grande empresa abrir mão para a concorrente? Só a gestão do Temer acha que isso é melhor para a Petrobras e para o Brasil. Entregar as nossas refinarias para a concorrência internacional, para elas darem o preço. O que levou a greve dos caminhoneiros foi a lógica da concorrência internacional. Para a gente ter uma Petrobras que atenda o povo brasileiro, uma conta de energia barata, a partir de uma Eletrobras que atenda o povo brasileiro, financiamento e crédito para a população, é só com as empresas estatais”, diz Felipe Grubba, diretor do Sindipetro-SP. Fonte: Contraf-CUT |
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