NOTÍCIAS29/05/2018 Desemprego e informalidade são o retrato do mercado de trabalho na era TemerA reforma trabalhista do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) veio definitivamente para criar um mercado de trabalho informal, sem garantias, direitos ou carteira assinada. É o que mostram todas as pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde que a nova legislação trabalhista entrou em vigor em novembro do ano passado. Os mais recentes dados divulgados nesta terça-feira (29), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostram que a taxa de desemprego no Brasil registrou 12,9% no trimestre encerrado em abril de 2018 e o número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu 10,9 milhões de pessoas, o maior desde 2013. São 13,4 milhões de desempregados no País, um aumento de mais de 723 mil pessoas (5,7%) se comparado com o trimestre anterior - de novembro de 2017 a janeiro de 2018 -, quando a desocupação foi estimada em 12,7 milhões de pessoas. No total, o Brasil tem hoje 90,7 milhões de ocupados, uma queda de 1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras nos últimos 3 meses – se comparado com o trimestre encerrado em janeiro de 2018. Maior número de desempregados desde 2014 Adeus carteira assinada Trabalho informal segue crescendo Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados do IBGE mostram que as taxas recordes de desemprego e geração de trabalho precário e informal se tornaram o cenário do mercado de trabalho brasileiro desde o golpe de 2016, como a Central previa. Segundo ele, além do fim da CLT e da legalização de formas fraudulentas de contrato de trabalho, a condução da política econômica, ou a falta dela, é um desastre e tem agravado o cenário de desemprego e falta de expectativa da população brasileira. “O aumento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha acima da inflação, causando uma paralisação no país, que o governo não consegue resolver porque não sabe nem com quem negociar, é um reflexo dessa política equivocada e da incompetência de Temer”, disse Vagner, se referindo à política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras e, também, as confusões aprontadas pelo governo que chegou a anunciar duas vezes o fim da paralisação dos caminhoneiros depois de negociar com grupos que a categoria diz que não os representa. “A recessão está destruindo as contas públicas e as famílias brasileiras estão sentindo isso no orçamento.” A condução da política econômica de Temer, criticada pelo presidente da CUT, fez com que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) fosse revisadas para baixo novamente. Além da queda de quase 7% do PIB entre 2015 e 2016 e do crescimento pífio de 1% em 2017, o próprio governo reduziu de 2,97% para 2,5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018. Leia também: Fonte: CUT |
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