NOTÍCIAS14/07/2017 CUT pede que trabalhadores sigam em luta contra reforma trabalhistaA Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma nota na tarde de quinta-feira (13) dizendo que “não aceita e não reconhece qualquer legitimidade” do Congresso Nacional, que liquidou os direitos dos trabalhadores ao aprovarem o projeto da reforma trabalhista. A CUT tampouco reconhece a legitimidade do atual presidente Michel Temer, que assumiu o cargo após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, sem que a mesma tenha cometido crimes que justificassem seu impedimento. Na nota, a CUT conclama as suas bases a seguir na luta pela revogação da, agora Lei 13467/2017, reforma trabalhista e diz que utilizará todos os meios jurídicos, políticos e sociais para atingir esse objetivo. Leia abaixo a íntegra da nota da CUT. Leia também: A CUT não aceita o desmonte dos nossos direitos A Central Única dos Trabalhadores não aceita e não reconhece qualquer legitimidade no fato de 50 senadores liquidarem direitos trabalhistas duramente conquistados, obedecendo as ordens de um governo golpista e ilegítimo e a serviço dos interesses de empresários. A CUT conclama as suas bases a seguir na luta pela Revogação do PLC 38 e utilizará todos os meios jurídicos, políticos e sociais para atingir esse objetivo. A sanção de Temer a essa lei que atropela inclusive direitos constitucionais não encerra a questão. É preciso derrotar esse ataque maior aos direitos trabalhistas e aos sindicatos através da luta de classe. A CUT considera que não é uma mera coincidência que esse golpe contra os nossos direitos tenha sido dado em 11 de julho e que, no dia seguinte, o ex-presidente Lula tenha sido condenado pelo juiz de 1ª instância Sérgio Moro, sem qualquer prova material, a nove anos e meio de prisão. Trata-se da continuidade do golpe dado a serviço dos interesses do capital que se iniciou com o “impeachment” sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma, que hoje prossegue no ataque aos direitos e que pretende mais adiante acabar com a aposentadoria com o desmanche da Previdência pública. Só a força da classe trabalhadora organizada, aliada aos movimentos populares e forças políticas que defendem os interesses do povo, é que poderá reverter essa série de ataques aos direitos sociais, à democracia e à soberania nacional. Por isso mesmo a CUT reafirma sua posição de Fora Temer, Diretas Já e Constituinte para restabelecer a democracia, anular os atos dos golpistas nocivos aos nossos direitos e à nação brasileira. Desde já a CUT conclama as suas bases – CUTs estaduais, ramos e sindicatos – à mobilização total, pois, além da luta para revogar a contrarreforma trabalhista, temos diante de nós a luta para barrar a aprovação da PEC 287 (Previdência) cuja tramitação na Câmara dos Deputados está prevista para o início do segundo semestre. Esses ataques ao conjunto da nossa classe e aos setores populares colocam novamente na ordem do dia a preparação de uma greve geral. A LUTA CONTINUA: NENHUM DIREITO A MENOS! DIREÇÃO EXECUTIVA DA CUT Fonte: Contraf-CUT |
SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DE TAUBATÉ E REGIÃO E-mail: [email protected] • Telefone: (12) 3633-5329 / (12) 3633-5366 • WhatsApp: (12) 99177-4205 Filiado à CUT, CONTRAF e FETEC |