NOTÍCIAS05/06/2017 Centrais indicam nova greve geral em 30 de junhoA CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira 5 e indicaram 30 de junho como a data da próxima greve geral, que será referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais. Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, ressalta que as mobilizações ganham o 'Fora Temer' como ingrediente importante ao lado da bandeira por Diretas Já. O dirigente indica, contudo, que a agenda pode mudar de acordo com a conjuntura política. > Reforma trabalhista vai a voto nesta terça; pressione os senadores! A preparação começa imediatamente e o esquenta da mobilização com participação de todos os estados está marcado para o dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã e atos durante a tarde. > Mais de 200 mil tomam a capital por Fora Temer e Diretas Já A expectativa diante do agravamento da crise no governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB) é de que o movimento supere a greve geral do dia 28 de abril, aponta Nobre. > O Brasil precisa de eleições diretas gerais; e é urgente > Com reforma, trabalhador terá de pagar se perder na Justiça “Primeiro as categorias devem referendar o dia 30. E o dia 20 será a preparação para o dia da greve geral, um grande dia nacional de mobilização, protesto, com ações em todas as capitais, assembleia nas portas de fábrica, paralisação de lojas, bancos, comércios, enfim, uma grande manifestação criando condições para a greve geral do dia 30”, afirma."Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir", sinaliza. > Para 64%, reforma trabalhista beneficia os patrões Também presente no encontro, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a articulação da categoria para integrar os protestos já começa a ser planejada. "A mobilização dos trabalhadores definirá o rumo do país, se Temer fica e se, caindo, teremos escolha democrática com participação do povo. O clima nas bases é de transformar esse mês de junho num período de resistência. Faremos assembleias nas portas de fábrica e participaremos do ato unificado no dia 20 porque percebemos que o sistema político está tentando operar com ou sem Temer e, por isso, temos de fazer luta pelo Fora Temer, contra as reformas e por Diretas Já que nos permitirão não só resistirmos às reformas, mas também colocarmos o Brasil nos trilhos", afirma. Leia, abaixo, a nota na íntegra. Unidade e luta em defesa dos direitos As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho. As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer. Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral. Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE. Agenda - 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL. - Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais; - 30 de junho: GREVE GERAL. CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Fonte: CUT |
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