NOTÍCIAS31/05/2013 FETEC-CUT/SP realiza Encontro Estadual dos Dirigentes do SantanderNesta terça-feira 28, a FETEC-CUT/SP promoveu o Encontro Estadual dos Dirigentes Sindicais do Santander de toda a sua base no estado, para o debate dos problemas vividos pelos bancários, suas prioridades e propostas de ação sindical que serão levados para o Encontro Nacional, nos dias 4 e 5 de junho. "Saímos do encontro mais fortalecidos para propor ações concretas e ir para o enfrentamento dos problemas dos trabalhadores. O estado de São Paulo é onde está concentrada a maior quantidade de trabalhadores do Brasil, o que aumenta ainda mais a responsabilidade deste encontro", ressaltou Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP. Representando o Dieese, Gustavo Cavarzan, fez uma apresentação, onde mostrou que o Brasil representa 26% do total do lucro do Santander no mundo, mas mesmo assim está fechando postos de trabalho no país. E, apesar das contínuas demissões feitas pela instituição, cresceu tanto o número de clientes (8,49%) quanto de conta-correntes (7,02%), o que aumenta o ritmo e volume de trabalho. "Essa postura do banco aumenta a pressão sofrida pelos trabalhadores, o que acarreta maior adoecimento", afirma Alberto Maranho, Secretário de Bancos Privados da federação. Os principais temas debatidos no encontro foram: emprego, remuneração, saúde e condições de trabalho, previdência complementar e saúde suplementar. Os representantes de cada sindicato levaram os problemas de sua base como falta de funcionários nas agências e o alto índice de adoecimento. "Essas discussões trazem contribuições importantes para o Encontro Nacional e legitimam nossa postura frente ao banco", disse Isane Pereira da Silva, diretor da FETEC-CUT/SP. Além do adoecimento da categoria com as cobranças das metas abusivas, demissões em massa, más condições de trabalho, o Santander também realiza práticas antissindicais, com ações na justiça contra a FETEC-CUT/SP, sindicatos e a Contraf. "Com essa atitude, o banco está ferindo a organização sindical, que legitimamente representa os trabalhadores, além de atacar a liberdade de expressão, ao tentar coibir a luta por melhores condições de trabalho", reforça Estanislau Matos, diretor da federação. O desrespeito do Santander aos trabalhadores brasileiros e ao sindicalismo teve repercussão internacional. Em atitude de repúdio, a UNI Finanças Global se manifestou em carta contra o banco e lançou uma campanha. O encontro reforçou a importância da participação de todos os trabalhadores na campanha de denuncia contra essas práticas adotadas pelo banco, por meio de mensagem direta aos presidentes do Santander na Espanha (Emílio Botín) e Brasil (Jesus Zabalza). Confira a carta enviada pela UNI aos presidentes do Santander na Espanha e no Brasil, que está sendo reenviada por trabalhadores e entidades sindicais de todo o mundo. Postado pela Assessoria de Imprensa: 29/05/2013
Fonte: FETEC-CUT
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