04/05/2016
Itaú lucra R$ 5,2 bilhões no 1º trimestre
O Itaú teve lucro líquido recorrente de R$ 5,235 bilhões no primeiro trimestre de 2016, que corresponde a queda de 9,9% em 12 meses e de 9,3% em relação aos três últimos meses de 2015. A queda foi impactada, principalmente, pelo crescimento de 31,3% das despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) e redução de 21,8% nas receitas com recuperação de créditos desde março do ano passado.
O banco mantém a política de reduzir postos de trabalho, fechar agências convencionais e investir pesado em unidades digitais. Enquanto em 12 meses o Itaú cortou 2.902 postos (610 delas apenas no primeiro trimestre de 2016) e fechou 154 agências convencionais, o número de unidades digitais mais que triplicou, passando de 34 em março de 2015 para 108 em março de 2016.
As receitas com prestação de serviços e tarifas apresentaram crescimento de 4,1%. Somente com o que arrecada com essas taxas, o Itaú paga 164,5% das suas despesas com pessoal.
Outros números " O patrimônio líquido do Itaú atingiu R$ 106,6 bilhões, com crescimento de 10% em relação ao 1º trimestre de 2015. Já o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido atingiu 19,9%, queda de 4,6 p.p. em comparação com os três primeiros meses de 2015, quando ficou em 24,5%.
Por sua vez, o produto bancário " que são receitas com operações bancárias, seguros, previdência e capitalização " totalizou R$ 25,867 bi no 1º trimestre de 2016, crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito total teve saldo de R$ 554,252 bilhões, redução de 4,2% em 12 meses.
O saldo da carteira PF atingiu R$ 204,965 bi ao final do 1º trimestre e se manteve estável em relação aos três primeiros meses de 2015. Destacaram-se positivamente no balanço as carteiras de menor risco: consignado, com crescimento de 4,8%; e imobiliário, com aumento de 17,1%. Por outro lado, destacou-se negativamente a redução de 31,2% na carteira de veículos. Já a carteira PJ apresentou redução de 8,3% em 12 meses, totalizando R$ 240,501 bi. A variação é explicada, principalmente, pelas reduções de 13,3% da carteira de Capital de Giro e de 19,1% da carteira de BNDES/Repasses.
Por fim, o índice de inadimplência há mais de 90 dias apresentou crescimento de 0,9 p.p., alcançando 3,9%.
Fonte: SEEB SP
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