NOTÍCIAS12/04/2016 Começa III Fórum Nacional pela Visibilidade Negra, em CuritibaComeçou nesta segunda-feira (11) o III Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, que está sendo realizado em Curitiba (PR). Bancários de todo o país estão reunidos para debater as práticas discriminatórias que favorecem somente aqueles que, hegemonicamente, detém o capital, segregando e precarizando as relações e as condições de trabalho na sociedade, a fim de concentrar riquezas. Na abertura do evento, o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, lembrou que, apesar de ser maioria da população brasileira, os negros ocupam apenas 24,7% dos postos de trabalho nos bancos. "Nós precisamos avançar na questão da visibilidade negra na sociedade a também no sistema financeiro. Por isso, ao longo dos próximos dois dias, iremos debater temas fundamentais para construir propostas de combate ao racismo na categoria bancária", afirmou. "Os temas abordados no III Fórum são pertinentes para efetivar nossas lutas por igualdade. Esse é o caminho que buscamos, pois, a construção da igualdade, é o caminho de uma sociedade mais justa, num ambiente de trabalho justo, com uma participação maior de negros e negras. Assim, refletindo a sociedade brasileira de fato onde os negros representam 53% da população. Mas precisamos avançar no Sistema Financeiro, pois são 520 bancários em todo país, mas, infelizmente, só 24,7% de bancários negros atuam no sistema, disse Almir Aguiar "É visível que as elites estão insatisfeitas com a ascensão social das populações pobres, predominantemente negras, nos últimos anos. Ver o negro ocupando espaços públicos e de poder tem causado um mal estar terrível para essas pessoas. É por isso que essa luta precisa ser feita por nós, bem como a luta em defesa do estado democrático de direito", completou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT. Curitiba O presidente da Fetec-CUT-PR, Junior Cesar Dias, lembrou que é preciso mudar a visão que o país tem sobre Curitiba e o Paraná. "Muitas pessoas pensam que aqui só tem descendentes de europeu, o que não é verdade. Por isso, é importante que o debate da invisibilidade negra seja feita, para que possamos enxergar a realidade de todo o país!" Fonte: CONTRAF com Seeb Curitiba / FOTO: Joka Madruga |
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