FETEC-CUT/SP e sindicatos filiados apóiam a luta dos professores

Ao mesmo tempo em que iniciam os preparativos para a próxima Campanha Nacional dos Bancários, os dirigentes sindicais da FETEC-CUT/SP e  sindicatos filiados continuarão firmes nas ruas defendendo os direitos dos trabalhadores.

Em reunião da Executiva Ampliada da federação cutista, realizada nesta quarta-feira 6, os dirigentes aprovaram apoio aos professores do Estado de SP. Em greve desde 13 de março, a categoria reivindica reajuste salarial 75,33% e melhores condições de trabalho, contra a precarização representada pela política de contratação de professores temporários, o fechamento de 3 mil salas de aulas e a consequente superlotação.

Intransigente, o governo paulista nega qualquer contraproposta e ainda pune os trabalhadores com corte salarial e ameaças de demissão ou rescisão contratual.

Além de apoiar a luta dos professores, os dirigentes da FETEC-CUT/SP e sindicatos filiados intensificarão as denúncias contra o Projeto de Lei (PL) 4330 das terceirizações.

Após ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados, em Brasíl­ia, a matéria atualmente tramita no Senado Federal. Se sofrer mudanças, volta para nova votação na Câmara e, posteriormente, segue para apreciação da presidência da República.

Caso o PL 4330 se torne lei, a classe trabalhadora sofrerá enormes prejuízos. Com a autorização para se terceirizar todas as atividades, as empresas tenderão a demitir seus empregados para se valer da prestação de serviços de terceirizadas que, por sua vez, pagam salários menores e direitos limitados a seus empregados, além de os exporem a insalubridades, insegurança e jornadas extenuantes. Será uma total precarização de salários e condições de trabalho. A Central ún­ica dos Trabalhadores articula mobilização nacional barrar o referido projeto.

Na reunião desta quarta-feira, a Executiva Ampliada da FETEC/CUT-SP também iniciou o debate sobre os preparativos para a Campanha Nacional dos Bancários 2015, cujo calendário está sendo definido pelo Comando Nacional da categoria.

"Será um perí­odo bastante intenso, de enfrentamento contra os vários ataques desencadeados contra os trabalhadores, tanto pelo governo do Estado de SP, como pelo Congresso Nacional. Por isso, a importância de unirmos forças para impedirmos retrocessos e continuarmos avançando em prol de toda a classe trabalhadora"�, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

Fonte:  FETEC-CUT