Fenaban apresenta proposta insuficiente e greve continua

Os banqueiros, após 10 dias de greve nacional, retomaram as negociações com os trabalhadores de bancos privados e públicos, e em reunião realizada neste sábado, 09/10, apresentaram aos bancários uma nova proposta salarial que foi considerada insuficiente pelo Comando Nacional da categoria.

O reajuste apresentado foi de 6,5% para salários até R$ 4.100 (aumento real de 2,12%). Acima desse valor haveria um reajuste fixo de R$ 266,50. Ou seja, qualquer salário acima de R$ 4.100 teria somente o acréscimo de R$ 266,50. Assim, em faixas salariais acima de R$ 6.212, o reajuste começa a ficar abaixo da inflação. O piso para escriturário passaria de R$ 1.074 a R$ 1.180, representando aumento de 9,82%, valor considerado ainda insuficiente.

A Fenaban também não atendeu à reivindicação de PLR maior, já que a proposta corrige pelos 6,5% a regra do ano passado (de 90% do salário mais R$ 1.024 com teto R$ 6.680), inclusive os R$ 2.100 do teto da parcela adicional. Os mesmos 6,5% seriam aplicados nas demais verbas salariais como vales refeição, alimentação, 13ª cesta, e demais auxí­lios.

Por conta da mudança na lei que rege a educação no país, a Fenaban propôs alterações no auxí­lio-creche. O valor subiria de R$ 207,95 para R$ 258,90, mas passando de 83 meses para 71 meses.

O Comando  Nacional dos Bancários informou que a reunião de negociação com a Fenaban foi suspensa e será retomada na segunda-feira, 11/10, e ressalta que a GREVE CONTINUARÁ� FORTE ATÉ QUE A FENABAN APRESENTE UMA PROPOSTA DECENTE E MELHOR.

Assessoria de Comunicação " 09/10/2010