NOTÍCIAS29/08/2014 Bancos não apresentam dados do 2° Censo da DiversidadeNesta quarta-feira 28, segundo dia da segunda rodada de negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban, foram colocadas na mesa as reivindicações sobre igualdade de oportunidade para todos. Os representantes dos bancários cobraram o resultado do 2° Censo da Diversidade, realizado entre os dias 17 de março e 9 de maio, com a participação de mais de 40% dos 440 mil bancários de todo o país. Porém, mesmo depois de três meses, os bancos afirmaram ainda não terem o resultado. Firmaram o compromisso de apresentar na primeira quinzena de setembro. O primeiro Censo, realizado em 2008, mostrou que os salários das mulheres era equivalente a 78% dos homens, além de terem mais dificuldades para ascensão profissional. "Precisamos do resultado dessa segunda versão da pesquisa para sabermos se os bancos avançaram ou não nas questões relacionadas à igualdade de oportunidades", reforça Luiz César de Freitas, o Alemão presidente da FETEC-CUT/SP e integrante do Comando Nacional. Plano de Cargos e Salários (PCS) " Os bancários reivindicam um PCS com regras claras para que todos tenham oportunidade de serem promovidos. Bancos disseram que os bancos grandes já possuem esse tipo de regras e negaram inserir como regra na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Políticas para as mulheres " O movimento sindical reivindica sua participação efetiva, assim como dos bancos, no Programa do Governo Federal da Secretaria de Políticas para as Mulheres, pró-equidade de gênero e raça. Bancos remeteram o debate para mesa de igualdade, pois afirmaram não conhecer o programa. Promoção de igualdade " A categoria reivindica quadro de empregados de no mínimo 20% de negros. Bancos disseram não. Afirmaram serem contra toda e qualquer tipo de cota. Assédio sexual " Os trabalhadores exigem o comprometimento dos bancos no combate ao assédio sexual. Fenaban afirmou ser inaceitável e buscam punição. Aceitaram a realização de uma campanha em conjunto com o movimento sindical. Deixaram claro que o canal de denúncia para o assédio moral também serve para o sexual. Ausências remuneradas " É fundamental que os trabalhadores deficientes tenham as faltas abonadas em todas as ocasiões em que houver necessidade de conserto/reparo e/ou aquisição de ajudas técnicas que os auxiliem, conforme definido no capitulo VII, artigo 61 do Decreto Federal nº 5296 de 02/12/2004. Bancos negaram. Licença paternidade " Sobre à reivindicação de ampliação da licença parental (tanto para os pais quanto para as mães, também em caso de relações homoafetivas) para seis meses, os negociadores dos bancos disseram não, alegando que isso só poderia ser convencionado por lei, pela Previdência Social. >> Bancos demonstram indiferença àsegurança dos bancários >> Bancários reivindicam melhoras na saúde e condições de trabalho >> Negociações começam com saúde e condições de trabalho
Principais reivindicações: "¢ Reajuste Salarial de 12,5%, sendo 5,4% de aumento real, além da inflação projetada de 6,76% "¢ PLR " três salários mais R$ 6247 "¢ Piso " Salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25) "¢ Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá " Salário Mínimo Nacional (R$ 724); "¢ 14º salário "¢ Fim das metas abusivas e assédio moral " A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários "¢ Emprego " Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho
Próximas rodadas 3 e 4 de setembro - emprego e remuneração (plano de carreira, cargos e salários (PCCS) e piso) 10 e 11 de setembro - remuneração (PLR, índice de reajuste e auxílios)
Fonte: FETEC-CUT/SP/ Foto: Jailton Garcia/Contraf |
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