NOTÍCIAS25/10/2013 Bancários não devem assinar termo de compensação no BBGestores do Banco do Brasil, em vários locais de trabalho, estão pressionando os funcionários que participaram da greve a assinar termo pessoal de compensação de horas. De algumas localidades também chegam denúncias de que os bancários estão sendo orientados a adiarem e cancelarem período de férias.
Para a FETEC-CUT/SP, as orientações do banco federal ferem o direito do trabalhador, desrespeitando inclusive a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e o Acordo Aditivo específico do funcionalismo do BB, ambos assinados na última sexta-feira 18, regulando, dentre outras questões, a compensação de horas da greve. "Os funcionários do BB não devem assinar nenhum termo pessoal de compensação. Tanto a CCT, como o aditivo do BB já estabelecem o limite máximo de hora diária, no período entre a assinatura dos instrumentos até 15 de dezembro próximo", destaca Dionísio Siqueira, diretor de Bancos Federais da FETEC-CUT/SP, ao lembrar que a regra só se justifica por conta do acúmulo de serviço decorrente da greve, jamais como forma de punição ao trabalhador. "O BB pega pesado e indevidamente se vale da regra para retaliar o funcionário que usufruiu do seu livre direito de greve e fez essa luta por todos", critica Antonio Sabóia, diretor da FETEC-CUT/SP. Contra o desrespeito dos gestores, os bancários de duas das principais concentrações do BB de São Paulo, os complexos São João e Cenop Imobiliário, paralisaram suas atividades nesta desta quinta-feira 24, até as 12h. Ato organizado no início da manhã pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniu cerca de 2 mil funcionários exigindo respeito aos direitos dos trabalhadores. "Esse é um período em que abusos como esses costumam ser cometidos por vários bancos. Por isso, os sindicatos devem ficar atentos e zelar para que pressões desse tipo não se tornem práticas corriqueiras", conclui Dionísio Siqueira. Fonte: FETEC-CUT/SP |
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