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10/10/2013

Resumo da Campanha Salarial 2013.

Os Bancários deram inicio no final de julho à Campanha Salarial 2013, após entregarem a minuta de reivindicações para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Foram três rodadas de negociações sem sucesso nos dias 08,16 e 26 de agosto.

Na quarta rodada no dia 5 de setembro, a Fenaban apresentou a proposta de 6,1% com apenas a reposição da inflação, sendo rejeitada pela categoria em assembleia e deflagrando greve a partir do dia 19.  No primeiro dia foram 6.145 agências fechadas no país, pressionando os banqueiros a apresentar uma proposta decente, já que a categoria solicitou o reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%).

No décimo sexto dia de paralisações, os banqueiros chamaram o Comando Nacional para quinta rodada e apresentaram apenas o ín­dice de 7,1% (ganho real de 0,97), sem nenhum avanço para questões consideradas prioritárias pelos bancários, como o fim da pressão por metas abusivas e melhoria nas condições de trabalho. Além do ín­dice, pedimos mais qualidade de saúde, contratações, igualdade de oportunidades e investimento na segurança das agências.

Todas as instituições financeiras têm condições de melhorar a proposta, pois segundo os balanços divulgados os lucros são crescentes, nesse primeiro semestre de 2013, os seis maiores bancos no Brasil lucraram R$ 29, 6 bilhões de reais, isso significa 18,21%  de lucro a mais em relação a 2012, assim a rentabilidade dos bancos está em torno de R$ 60 bilhões ao ano.

Após o 22º dia de greve nacional com mais de 12 mil agências paralisadas, a Fenaban chamou o Comando para a sexta rodada de negociação no dia 10 de outubro, e até o final desta reportagem não  estava fechado o acordo.

 "Após esses dias difíceis em que os patrões empurraram os trabalhadores para a greve, oferecendo ín­dices rebaixados e causando diversos prejuízos a todos. Esperamos que a nova proposta contemple as reivindicações da categoria, pois a intransigência dos banqueiros é grande e demonstra a frieza com os clientes, funcionários e a população.", ressalta Casé, Presidente do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região. 

 

 

 

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mín­imo do Dieese).

> Auxí­lios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxí­lio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mín­imo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proà­be as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxí­lio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

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