Bancários mantêm mobilização no 14º dia de greve

Com uma greve histórica e forte, os bancários de Taubaté e região iniciam o 14ª dia de greve com a certeza de que as suas reivindicações são muito justas. Somente uma proposta que contenha aumento real, PLR maior, valorização dos pisos e melhores condições de trabalho será aceita pelos bancários, diz Valdir Aguiar, diretor de imprensa do Sindicato.

   A greve dos bancários que completa hoje 14 dias, atingindo mais de 8.900 agências, além de diversos centros administrativos, que estão fechados nos 26 estados e no Distrito Federal é uma resposta aos banqueiros por apresentarem uma proposta que não atende as necessidades da categoria.

Mobilização - Na sexta-feira, 07, mais de 2.800 bancários do Santander, lotados nas concentrações SP I e SP II , na Barra Funda, aderiram a greve da categoria. As duas concentrações concentram os serviços de teleatendimento do banco.

Os bancários do Itaú Unibanco também estão fortalecendo a greve da categoria. Na sexta-feira, os 6.000 bancários lotados no CAT " Centro Administrativo Tatuapé, que controlam os serviços de atendimento ao cliente, câmbio e créditos, dentre outros serviços, também aderiram a greve como forma de buscarem o reconhecimento e a valorização pelos serviços prestados ao banco.

Reivindicação " "Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e, por isso, eles têm plenas condições de atenderem as justas reivindicações dos bancários", ressalta Valdir Aguiar.

A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do perí­odo), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes. Mas, infelizmente, os banqueiros não apresentaram nenhuma nova proposta, além dos 8% já rejeitados pelos bancários.

Orientações " "A greve da categoria, a maior dos últimos 20 anos, inicia o 14º dia com uma grande mobilização dos bancários. Nossa intenção é intensificar ainda mais as paralisações, com a finalidade de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados, Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Bancários e coordenador do Comando Nacional.

Postado pela Assessoria de Imprensa " 10/10/2011