SEU BANCO - SANTANDER28/11/2011 Bancários querem renovar aditivo com avanços
A Folha de S.Paulo publicou na sexta-feira (25) o primeiro anúncio do Santander incluindo seu novo garoto-propaganda: Neymar, craque do Santos e da Seleção Brasileira. Com a frase "Neymar no Brasil: Juntos, dá pra fazer", a publicidade faz parte do contrato assinado nesta semana entre o jogador e o banco até o fim de 2014.
Os valores do negócio não foram divulgados, mas não devem ser nada baixos, dado o enorme potencial de marketing que o jogador representa. A iniciativa amplia os investimentos milionários do banco no futebol e se soma ao patrocínio da Copa Libertadores da América. O anúncio do contrato foi realizado com pompa e conduzido pessoalmente pelo presidente mundial do banco, o espanhol Emilio Botín, que se encontra no Brasil. "Chegamos a um acordo entre o melhor jogador brasileiro de futebol no momento e o melhor banco do mundo. O Neymar vai defender também a partir de agora o vermelho Santander'", disse Botín, que também foi recebido em audiência nesta semana pela presidenta Dilma, em Brasília. "Uma jogada desse tamanho em marketing mostra a enorme importância do mercado brasileiro para o Santander. Mas isso não resolve. O banco tem que fazer a lição de casa e valorizar o time de talentosos funcionários brasileiros, principais responsáveis pelo lucro gigantesco de R$ 5,9 bilhões até setembro deste ano", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Além do aditivo, os bancários querem aumentar o valor do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e a manutenção dos termos de compromisso do Banesprev e Cabesp. A negociação foi marcada, durante a Jornada Continental de Lutas, após pressão das entidades. A Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp enviaram três cartas enviadas ao superintendente de Recursos Humanos do Santander, Jerônimo dos Anjos, em 21 de outubro, 7 e 21 de novembro. A pauta específica de reivindicações foi entregue em 30 de agosto. "Os trabalhadores brasileiros não podem pagar pela crise na Espanha, mas precisam ser valorizados, com respeito, emprego decente, avanços sociais e acordo marco global", conclui Ademir.
Fonte: Contraf-CUT |
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