SEU BANCO - SANTANDER10/01/2025 Caixa comemora 164 anos no próximo domingo (12)A Caixa Econômica Federal completa 164 anos no próximo domingo, dia 12 de janeiro. “O banco faz parte da vida de todo brasileiro. É o responsável pelo pagamento do FGTS, do Bolsa Família, do Seguro Desemprego, do abono salarial, faz a gestão das Loterias, do Minha Casa, Minha Vida, e de tantos outros programas de benefícios sociais do Governo Federal”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E somos nós, empregadas e empregados da Caixa, que atendemos toda essa população. Fomos nós, que durante a pandemia de covid, nas enchentes do Rio Grande do Sul, e em tantos outros momentos de tragédia, e também em momentos de alegria, estivemos e sempre estaremos lado a lado com a população. Somos nós que fazemos com que a Caixa seja chamada de ‘o banco do povo brasileiro’. E temos muito orgulho disso”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil. Em novembro, a Caixa divulgou seu balanço dos nove primeiros meses de 2024. Entre janeiro e setembro de 2024, o banco pagou R$ 310,5 bilhões em benefícios sociais. Foram atendidas 22,3 milhões de famílias pelo Programa Bolsa Família, com R$ 121,8 bi pagos no período. É o maior programa de benefícios do governo federal. Outros R$ 115 bi foram pagos com benefícios do INSS, R$ 40,1 bi de Seguro Desemprego, R$ 24,5 bi de Abono Salarial e R$ 9,1 bi de outros benefícios. Além disso, em julho de 2024, a Caixa era a responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país. Defesa da Caixa e de sua atuaçãoRafael explica que a Caixa foi criada em 1861 para atender o povo brasileiro, para fazer o que os outros bancos não faziam e não fazem. “A importância da Caixa é enorme para nosso país. É o único banco de atendimento ao público controlado pelo Governo Federal que atua em todo o território nacional. Seu papel de fomento ao desenvolvimento e de controle da economia é essencial”, disse. “Mas, apesar de ter retomado esse caráter nos últimos dois anos, passou por pelo menos cinco anos de sucateamento e mudança de perfil. A venda dos segmentos mais lucrativos para a iniciativa privada prejudicou a captação de recursos que contribuíam muito para o acúmulo de capital para empréstimo. Com a falta de capital, a Caixa perdeu terreno para a concorrência”, completou. “Não é da noite para o dia que a gente consegue mudar algumas coisas, mas precisamos ser ágeis na correção dos rumos para que no aniversário da Caixa do ano que vem, a gente possa comemorar o retorno de milhões de clientes que evadiram do banco, seja por essa falta de recursos, seja pelo atraso tecnológico. Que a Caixa enxergue que investir em qualidade de atendimento e na valorização de seus empregados é transformar a empresa em um ambiente saudável, que as pessoas querem estar para fazer negócio”, continuou o coordenador da CEE/Caixa. Lucro e valorizaçãoDados de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, mesmo realizando essa enormidade de atendimentos sociais, que os bancos privados não realizam por considera-los pouco rentáveis, a Caixa foi o banco, entre os cinco maiores (Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander), com o segundo maior crescimento do lucro (+21,6%), na comparação com o mesmo período do ano passado. “É uma pena que nem sempre as empregadas e os empregados são valorizados por tudo o que fazem pelo banco e pelo país. Ao contrário, muitas vezes sofrem assédio e cobranças abusivas pelo cumprimento de metas. Também são atingidos pela sobrecarga de trabalho e pelos constantes problemas nos sistemas, devido aos equipamentos ultrapassados”, lamentou o Eliana Brasil. Entre o final de 2014 e setembro de 2024, houve uma redução de 18% do quadro de pessoal da Caixa. Em números absolutos a queda foi de 101.500 empregas no final de 2014 para 83.640 em setembro de 2024. Uma redução de 17.860 postos de trabalho. Nestes mesmos 10 anos, a Caixa teve um aumento de 75 milhões de clientes (78.318 em 2014 para 153.196 em setembro de 2014), o que representa um aumento de 96%. Com isso, o número de clientes por empregado cresceu 137% (772 em 2014 para 1.832 em setembro de 2024). “Somos comprometidos, amamos o que fazemos e o público que atendemos. Mas, não somos ‘guerreiros’, nem ‘heróis do cinema’. Somos seres humanos, precisamos de descanso, lazer, nos mantermos atualizados e sermos valorizados para conseguir ter saúde física e mental e pagar os boletos que chegam mês a mês nas nossas casas”, concluiu Rafael de Castro.
Fonte: CONTRAF |
SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DE TAUBATÉ E REGIÃO E-mail: [email protected] • Telefone: (12) 3633-5329 / (12) 3633-5366 • WhatsApp: (12) 99177-4205 Filiado à CUT, CONTRAF e FETEC |