SEU BANCO - SANTANDER01/02/2018 Santander é alvo de protestos em todo o paísO banco Santander é alvo, mais uma vez, de protestos realizados por bancários em todo o país após ter implementado medidas que prejudicam os trabalhadores, sem sequer consultar os funcionários ou seus representantes sindicais. No dia 20 de dezembro o banco já havia sido alvo de protestos. “Depois dos protestos do dia 20, enviamos um ofício ao banco solicitando negociações, mas sequer obtivemos resposta. Por isso, estamos novamente nas ruas protestando contra as medidas arbitrárias que retiram direitos da categoria e contra o desrespeito do banco pelos trabalhadores”, disse Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander. O banco implantou um sistema para forçar a assinatura em um Acordo Individual de Banco de Horas Semestral. “Essa medida é inconstitucional e, além disso, mostra o total desrespeito do banco espanhol para com os trabalhadores e seus representantes sindicais”, afirmou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionário do banco espanhol. Antes dos protestos, os trabalhadores já haviam se reunido com o banco para questionar a arbitrariedade do banco e solicitarem a suspensão do sistema até que houvesse negociação sobre a implantação da medida. O banco manteve a intransigência e disse que não haveria negociações. Outras arbitrariedades Os trabalhadores também sofrem com os aumentos abusivos do plano de saúde, que tem causado dificuldades para muitos deles bancarem os custos. Outro problema constante no banco é o grande número de demissões. Nos últimos dias, o banco dispensou 200 funcionários. “Não bastasse tudo isso, o banco já informou que vai aplicar o parcelamento das férias. Que ninguém se iluda que esse parcelamento será negociado. Como podemos ver, negociação não é uma característica do banco”, completou o dirigente sindical da Contraf-CUT. Hora de mobilizar Para Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças Mundial, também funcionária do banco espanhol o que está acontecendo no Santander pode acontecer também com os demais bancos e também nos outros setores. “Todos os trabalhadores precisam estar alertas e apoiar este protesto. Hoje é o banco espanhol que desrespeita e corta os direitos dos brasileiros, mas essa reforma foi feita por encomenda dos empresários. Eles vão querer colocar em prática todo o massacre que ela prevê. Ou a classe trabalhadora se levanta e luta unida desde já, ou quando pensar em fazer isso pode ser muito tarde”, disse a dirigente.
Fonte: CONTRAF CUT |
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