SEU BANCO - BANCO DO BRASIL09/04/2018 Congresso aprova Plano de Lutas da CategoriaOs delegados presentes no 5º Congresso da Contraf-CUT aprovaram o Plano de Lutas da categoria com base nas reflexões realizadas no Congresso sobre os“Desafios dos trabalhadores em 2018” e “O futuro do trabalho frente aos avanços tecnológicos”, para construir um Plano de Lutas que contribua com a construção do “Brasil que queremos” e com o “Projeto organizativo do ramo”. “Esse golpe que está acontecendo aqui também ocorre em todo mundo. É um golpe contra a democracia, contra o trabalhador. É fundamental que a unidade que tivemos aqui para a construção desta chapa aconteça também nas nossas bases. O compromisso desta gestão é com a luta pela classe trabalhadora. Cada um de nós precisa voltar para nossas bases e fazer essa luta”, disse Juvandia Moreira, presidenta eleita da Contraf-CUT. Desafios para 2018 A Contraf-CUT está preocupada em garantir a ultratividade da convenção. O parágrafo 3º do artigo 614 da nova Lei Trabalhista veda a ultratividade da CCT. “Será a primeira vez que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)terá que negociar com duas mulheres coordenando nossa mesa de negociações. Tenho dó da Fenaban por ter que enfrentar essas duas”, disse o eleito secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, se referindo a Juvandia Moreira, que o substitui na presidência da Confederação e Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A Campanha Nacional de 2018 terá como objetivos estratégicos a manutenção da mesa única de negociações; a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, mantendo seu caráter nacional e a integralidade das conquistas da categoria; renovar também os acordos específicos sem perda de conquistas. A campanha deve estar ainda focada na defesa do emprego, dos bancos públicos e do papel social dos bancos, além do fortalecimento da representação da categoria. Outro desafio que deve ser enfrentado desde 2018 é defesa da democracia e da soberania nacional. “Isso também passa pelas eleições de 2018, que será um marco estratégico para a classe trabalhadora. O atual governo representa uma ruptura na democracia. Temer assumiu o poder depois de um golpe de Estado. Lutar pela vitória do campo democrático e popular, significa também garantir a continuidade do projeto que estava promovendo a distribuição de renda, o acesso das classes populares à universidade, a erradicação da fome, a valorização salarial com o consequente aumento do poder de compra do trabalhador. Significa reverter a retirada de direitos e a desarticulação do projeto neoliberal que tanto afeta aos trabalhadores e especificamente a classe bancária”, disse Juvandia. Futuro do trabalho e avanços tecnológicos O Brasil e o sistema financeiro que queremos “Nosso Congresso está inserido na história. Depois de fazermos a primeira greve contra o governo golpista, tendo conseguido em pleno golpe fechar um acordo de dois anos, ontem (sábado, 7) fizemos a eleição da nossa direção para os próximos quatro anos. A eleição mal se deu e a história estava rolando. Paramos nossas atividades para ver a história se fazendo na nossa cara. Vimos as declarações de Lula com lágrimas e com orgulho de ser e estar Lula”, lembrou Roberto von der Osten, referindo-se à missa realizada na frente do Sindicato dos Metalúrgicos de do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), em homenagem a dona Marisa Letícia, esposa falecida de Lula. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, trouxe um recado de Lula para a categoria. “Ele espera que a gente ande por ele com nossas pernas, fale por ele com nossa voz. Que a gente faça uma campanha diária pela libertação dele, por que ele foi preso por defender o projeto de garantia de direitos dos trabalhadores”, disse o presidente da CUT. “Queriam ridicularizar o presidente Lula. Queriam expor a imagem de um homem saindo preso e sozinho da sede do sindicato. O que vimos foi a criação de um mito brasileiro e mundial. Conseguimos empolgar nossa militância para lutar pelo país que queremos”, completou Vagner Freitas. Para Vagner, os dirigentes sindicais têm que ir nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e dizer que se eles querem impedir que os bancos sejam privatizados, precisam fazer campanha pela liberdade de Lula, pois somente ele é capaz de vencer os candidatos que estão promovendo as reestruturações nos bancos públicos querem privatizá-los. E nos bancos privados, dizer que Lula está preso porque disse que vai revogar a reforma trabalhista, que retira direitos dos trabalhadores. Resolução Projeto organizativo dos trabalhadores do ramo financeiro Moções Fonte: Contraf-CUT |
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