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01/02/2017

Déficit do Economus é tema de reunião com o BB

A diretoria executiva do Economus, entidade responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), convidou o Sindicato e associações de representação dos trabalhadores para reunião na quinta-feira (2).

Segundo o comunicado do Economus a reunião será sobre: “Contribuições extraordinárias para o equacionamento de déficit e fundo previdencial”.

O Sindicato vinha cobrando esse tipo de reunião desde que surgiram informações de que o Economus passa por dificuldades financeiras.

“A última informação que tínhamos, do Relatório Anual 2015, é de que o déficit projetado para 2016 era da ordem de R$ 511 milhões no Plano C. Agora, nessa reunião, queremos conhecer a real situação do Economus para saber que providências poderemos tomar para minimizar os efeitos aos participantes”, diz o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Participação restrita
O dirigente sindical considera ainda que muito da situação atual no Economus se deve ao fato de os trabalhadores não terem representantes eleitos em diretorias do fundo de pensão. Há eleitos pelos participantes apenas nos conselhos Deliberativo e Fiscal, mesmo assim os suplentes eleitos sequer podem participar de reuniões.

“A gestão compartilhada da Previ é exemplo justamente por ter uma participação igualitária nas diretorias e conselhos. Isso dá mais transparência à gestão. Antes de arcarem, por exemplo, com a Parcela Previ, os funcionários foram informados pelos eleitos sobre as necessidades da caixa de previdência. Quando teve superávit foi possível criar o Benefício Especial Temporário (BET) e melhorar o complemento das aposentadorias”, relata Fukunaga.

“É necessário buscar algo similar no Economus, aumentando a quantidade de eleitos para melhorar a gestão e garantir sua transparência. A própria sobrevivência dos planos de previdência e de saúde pode depender disso. E, nesse caso, é o Banco do Brasil que tem de possibilitar a ampliação de cargos destinados a representantes dos assistidos”, finaliza o integrante da comissão de empresa.
 
  Fonte: Seeb/SP

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