SEU BANCO - BANCO DO BRASIL05/06/2013 Caixa Federal deturpa conquista importante dos trabalhadoresA Caixa Econômica Federal deflagrou, na última semana, processo eleitoral para escolha do representante dos empregados para o Conselho de Administração da empresa. A deflagração, no entanto, ocorreu sem a participação dos trabalhadores. Além disso, o pleito impõe restrições às possibilidades de candidaturas, o que deturpa totalmente o espàrito da lei nº 12.353/2010, sancionada pelo ex-presidente Lula e regulamentada pela presidenta Dilma Rousseff, como uma importante conquista dos trabalhadores, fruto da mobilização das centrais sindicais, capitaneada pela Central única dos Trabalhadores. Em "Informe Gestão de Pessoal", do dia 29 de maio, o banco informou o período de 3 a 7 de junho para inscrições de candidaturas e o de 24 a 28 do corrente mês para votação em primeiro turno. Pelo comunicado, "o processo eleitoral se inicia com a instalação, em 28 de maio de 2013, da Comissão Eleitoral, composta por quatro empregados, sendo dois empregados ativos representantes da Caixa e dois empregados ativos representantes de entidades sindicais de representação de empregados da empresa". Vale ressaltar que essa comissão não conta com participação da Contraf/CUT, entidade que representa mais de 90% dos empregados da Caixa. Embora o estatuto da empresa tenha passado recentemente por alterações, o banco manteve as mesmas regras anteriores para a composição do Conselho de Administração. Nenhuma das ponderações das entidades sindicais e associativas foram levadas em consideração, no que diz respeito à necessidade de critérios específicos para a escolha do representante dos empregados, de forma a que todos pudessem se apresentar como candidatos. A mudança estatutária para viabilização do processo de escolha do conselheiro representante na Caixa vinha sendo cobrada pelas entidades representativas dos bancários desde março de 2011, quando a lei foi regulamentada. Mas a intransigência da direção da empresa impediu que fosse feita a adaptação do estatuto, para que não se desse a discriminação à maioria dos empregados. "É absurdo a Caixa discriminar mais de 80% por cento dos empregados em sua eleição do Conselho de Administração. Isso retira estranhamente a representatividade do cargo, o que não ocorreu nas outras estatais e trai a vocação democratizante que inspirou a lei 12.353/2010", Dionísio Reis, secretário de Bancos Federais da FETEC/CUT-SP. Na Petrobras a eleição do conselheiro representante se deu sem qualquer restrição à participação dos trabalhadores. No Banco do Brasil, o pleito está em andamento, também sem discriminação a qualquer funcionário. Diante do fato, representantes dos empregados protocolaram, nesta terça-feira 04, correspondência à presidenta da República, Dilma Rousseff, ao secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e ao presidente da Caixa Econômica, Jorge Hereda, requisitando a suspensão do processo eleitoral atualmente em curso, bem como a alteração do Estatuto da instituição, onde justamente ocorre a discriminação. Confira a carta encaminhada à presidenta da República, Dilma Rousseff
Postado pela Assessoria de Imprensa: 05/06/2013 |
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