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08/01/2015

Saiba o que vem por aí­ em 2015

Os sindicatos e os bancos começarão o ano com a retomada de questões que afetam o cotidiano dos trabalhadores de agências e complexos administrativos: combate às metas, saúde, segurança e condições de trabalho. Essas discussões devem iniciar nas próximas semanas, com a retomada das mesas temáticas sobre saúde e segurança, conquistadas junto à federação dos bancos (Fenaban) durante as Campanhas Nacionais Unificadas da categoria.

Combate às metas - Entre as reivindicações está a efetividade do novo item da cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), prevendo que o monitoramento de resultados " nome que as instituições dão às metas " seja feito "com equilí­brio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho".

Esse tema foi abordado na mesa sobre Saúde em 4 de dezembro e prosseguirá na retomada desse fórum em fevereiro. "É imprescindível que haja disposição dos bancos para que sejam criados mecanismos que coloquem em prática o que determina o novo parágrafo", afirma a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Maria da Silva, lembrando que os trabalhadores do Santander já asseguraram cláusula em seu acordo aditivo à CCT com esse caráter. "Queremos que o mesmo ocorra nas demais empresas."

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Segurança " A ampliação do projeto-piloto para melhorar a segurança nas agências também será debatida entre dirigentes sindicais e a federação dos bancos. A mesa temática sobre o assunto ocorrerá em fevereiro e entre as reivindicações dos trabalhadores está a proibição de o funcionário da agência portar a chave do cofre e do estabelecimento.

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Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região Carlos Damarindo, que participa das discussões de segurança com os bancos, esse procedimento coloca em risco a vida de gerentes e de seus familiares. Ele cita a situação de risco que passou uma gerente do Itaú em 31 de dezembro, vítima de sequestro. "É imprescindível que os bancos revejam essa medida. As chaves têm de ficar em poder de empresas especializadas em segurança e não com o trabalhador", destaca.

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O projeto-piloto foi conquistado na Campanha 2012 e implantado em 209 agências de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Essas unidades foram dotadas de portas-giratórias com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes balísticos. Isso levou à redução de 30% no número de assaltos, entre agosto de 2013, quando foi implantado, até abril de 2014.

Além de incluir a proibição de o bancário portar chaves do cofre, os dirigentes também reivindicam que o projeto seja estendido a outras cidades, às chamadas agências de negócios e aos PABs (Postos de Atendimento Bancário).

PLR " A segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (tanto regra básica quanto valor adicional) vem no início do ano. A data limite para o pagamento é 2 de março.

A regra da PLR estabelece o pagamento 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Em 2014 os trabalhadores receberam a primeira parcela desse montante, que correspondeu a 54% do salário mais R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95.

Caso o montante distribuído entre os trabalhadores não chegue a 5% do lucro lí­quido do banco, o valor será aumentado até atingir esse percentual ou 2,2 salários do empregado (o que chegar primeiro), com teto de R$ 21.691,82.

Os bancários também têm direito ao valor adicional que determina a distribuição de 2,2% do lucro lí­quido dividido igualmente entre todos os funcionários, até o limite individual de R$ 3.675,98. Em 2014 também foi paga a primeira parcela desse valor adicional.

No caso do HSBC será paga a segunda parcela da participação nos resultados do trabalho no valor de R$ 1 mil. Já os funcionários do Banco do Brasil têm regra própria, que prevê a distribuição de 4% do lucro lí­quido semestral de forma linear, além dos módulos bônus e Fenaban. Os empregados da Caixa seguem a regra da Fenaban e recebem ainda a PLR Social, que corresponde a 4% do lucro anual da instituição financeira.

 

Fonte: Seeb SP

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