08/12/2014
Retorno ao trabalho preocupa trabalhadores no Bradesco
A rotina de sobrecarga de trabalho, imposição de metas abusivas e práticas de assédio moral, agravada por demissões de trabalhadores, tem acarretado inúmeros transtornos àsaúde dos funcionários do Bradesco.
Preocupados com essa realidade, os integrantes do Coletivo Estadual dos Dirigentes do Bradesco da FETEC-CUT/SP se reuniram, nesta quinta-feira 04, na sede da federação, para debater e dar encaminhamento às lutas do período.
Dentre os temas debatidos estão o Programa de Reabilitação Profissional, que será pauta principal da próxima reunião da COE Nacional, nos dias 08 e 09 de dezembro, na Contraf/CUT.
O Coletivo também debateu a necessidade de fortalecer a luta para tornar direito adquirido o plano de sáude pós-aposentadoria, o qual vem sendo conquistado por inúmeros trabalhadores por meio da Justiça. "Uma de nossas lutas é para que o plano de saúde pós-aposentadoria faça parte da Convenção Coletiva da categoria. Isto evitará o desgaste dos trabalhadores em ter que acionar a Justiça, após anos e anos dedicando-se ao Bradesco", afirma Maria de Lourdes Alves da Silva, a Malú, dirigente da FETEC-CUT/SP.
Outro tema debatido pelo Coletivo foi o Projeto de Atendimento, que vem sendo praticado em várias agências. "Da forma como tem se apresentado, este projeto tem tirado a paz dos funcionários, pois muitos estão incertos quanto ao futuro de sua carreira dentro do banco. Além disso, prejudica o cliente, que é literalmente abordado na entrada da agência com vários questionamentos, muitas vezes, até humilhantes. Nenhum cliente pode ser discriminado ou impedido de adentrar em qualquer agência bancária. E para o movimento sindical é inadmissível que os bancários tenham que trabalhar sob o risco da extinção de postos de trabalho. Não mediremos esforços de cobrar do banco a sua responsabilidade social para com os trabalhadores, clientes e usuários", conclui Malú.
Fonte: FETEC-CUT/SP
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