SEU BANCO - BRADESCO04/10/2013 Banqueiros seguem intransigentes e greve continua forteA greve dos bancários completa a terceira semana de paralisações e a total responsabilidade por esse quadro é dos banqueiros. Já são mais de 11 mil agências fechadas no país, os negociadores da Federação dos Bancos (Fenaban) sabem que os bancários não vão aceitam a proposta de 6,1% de reajuste, sem qualquer aumento real para os salários, piso, vales, auxílios, nem para a PLR. O Comando Nacional enviou uma nota oficial reafirmando a decisão de intensificar a greve, manifestando a disposição de negociação com os banqueiros. Mas os bancos começaram com a choradeira de sempre, de que os lucros não subiram tanto e a economia do país não vai bem. Entretanto os números desmentem essa versão dos patrões. Este ano, o resultado promete ser melhor ainda, já que o lucro líquido dos seis maiores bancos (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) atingiu R$ 29,6 bilhões, com crescimento de 18,2% (primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012). A Justiça negou está semana uma liminar ao banco Itaú/Unibanco, no qual o banco quer proibir o Sindicato de garantir o direito de greve. Essa manobra usada pelo banco vai contra a Lei nº 7.783/89, que assegura o direito de greve e dá aos trabalhadores a garantia de decidir sobre a oportunidade e necessidade de exercê-la. Além disso, o Itaú está causando um desgaste com os clientes em cancelar as senhas dos cartões magnéticos para uso nos caixas eletrônicos, jogando os clientes contra os grevistas. "A greve continuará por tempo indeterminado, o Comando está aguardando para que a Fenaban se manifeste e as negociações sejam retomadas. Queremos uma proposta decente com aumento real para a categoria.", ressalta Casé, Presidente do Seeb Taubaté.
Principais reivindicações da categoria: "¢ Reajuste Salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%
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