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10/01/2012

Contraf-CUT questiona Fenaban sobre investimentos em segurança

A Contraf-CUT ficou surpresa com o total das despesas em segurança dos bancos que foi divulgado pela Fenaban em notícia publicada na última sexta-feira (6) pela Agência Brasil. Segundo a matéria, "os investimentos em segurança cresceram de R$ 3 bilhões no início dos anos 2000, para R$ 9,4 bilhões nos últimos anos".

Esse número, no entanto, contrasta com o total apurado no estudo feito pela Subseção do Dieese da Contraf-CUT, com base nos balanços publicados de janeiro a setembro de 2011. Os cinco maiores bancos do país - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal -, que lucraram no perí­odo R$ 37,9 bilhões, destinaram R$ 1,9 bilhão em despesas com segurança e vigilância. Na comparação com os números de 2010, constata-se uma queda de 5,45% para 5,20% na relação entre o lucro e os gastos com segurança.

Os dados do Dieese também foram informados na mesma reportagem que focou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e que apontou 49 mortes em assaltos envolvendo bancos em 2011, um crescimento de 113% em relação a 2010.

"Na retomada da Mesa Temática de Segurança Bancária, cuja primeira reunião em 2012 ainda não foi marcada, vamos cobrar esclarecimentos da Fenaban sobre essa grande diferença entre os números divulgados", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

"Vamos solicitar transparência sobre os investimentos dos bancos em segurança. Queremos que eles informem quanto investem em vigilância, transportes de valores e equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros, como portas giratórias, câmeras de monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas, biombos, divisórias individualizadas entre os caixas e abertura e fechamento de unidades por empresas especializadas em segurança, dentre outros itens", destaca o dirigente sindical.

Para o diretor da Contraf-CUT, "mais do que explicações, os bancários reivindicam mais investimentos em segurança, pois os estabelecimentos não podem continuar vulneráveis, expondo ao risco a vida das pessoas, especialmente clientes e trabalhadores, que acabam sendo vítimas de assaltantes cada vez mais atrevidos, aparelhados e explosivos".

 

Postado pela Assessoria de Imprensa: 10/01/2012

Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

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