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12/03/2012

Dieese: apesar de mais escolarizadas, bancárias ganham 24,10% menos

As mulheres bancárias ganham em média 24,10% a menos do que os homens, apesar de serem mais escolarizadas. As informações são resultado do levantamento realizado pela subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), feito com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

Nos bancos privados, a disparidade de salários de mulheres e homens é maior. Neles a remuneração das mulheres é 29,92% inferior à dos homens, enquanto, nos bancos públicos, a diferença salarial média entre homens e mulheres é de 15,25%.

Nos bancos, as mulheres ocupam 48,48% do total de postos de trabalho, totalizando 234.203 mulheres empregadas. Nos bancos públicos, as mulheres representam 42,97% dos empregados e, nos bancos privados, são maioria entre o total de trabalhadores (53,05%). 

Apesar disso, as mulheres que trabalham nos bancos têm maior escolarização que os homens, segundo a RAIS. No sistema financeiro como um todo, 71,67% das bancárias têm curso superior completo, contra 66,52% dos trabalhadores do sexo masculino. As diferenças salariais podem ser explicadas, segundo o estudo, pelo fato de as mulheres estarem concentradas em cargos na base da pirâmide, com as mais baixas remunerações.

As diferenças salariais entre homens e mulheres com doutorado chegam a 53,25% - enquanto o salário médio de um homem com doutorado é de R$ 12.595,93, o de uma bancária com o mesmo grau de instrução é de R$ 5.889,10.

Diferença entre a remuneração média de mulheres e homens (%)
Brasil - 2010. ( http://www.contrafcut.org.br/download/Arquivo/1238121651.JPG) clique aqui para ver o gráfico.


Ocupações
Mesmo ocupando quase metade das vagas, as mulheres estão em apenas 19% dos cargos de diretoria e mesmo assim ganhando menos do que os homens. As diferenças salariais entre homens e mulheres se mantêm em cargos de todos os nà­veis dentro do banco.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Menos tempo de casa

As mulheres são maioria entre os bancários nas faixas de idade entre 17 e 39 anos. A partir dos 40 anos, tornam-se minoria. Os dados revelam que os homens chegaram ao final de três décadas ocupando cerca de 17 mil vagas, quase o triplo dos 6 mil postos de trabalho das mulheres com mesmo tempo de casa. A saída precoce de mulheres dos bancos pode ser reflexo tanto da dificuldade de obterem promoções e de terem acesso a cargos de maior prestà­gio e remuneração, quanto da preferência dos bancos pela presença de jovens em seu quadro de funcionários.

 

Postado pela Assessoria de Imprensa: 12/03/2012

Fonte: Contraf-CUT

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