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29/12/2010

Até 2013, Brasil responderá por 37% do lucro global do Santander

O Brasil será cada vez mais o motor do crescimento dos lucros do Santander e o México terá o mesmo papel para o BBVA, superando os resultados obtidos na Espanha, país de origem dos dois grandes bancos.

 

A previsão foi feita em um estudo sobre bancos ibéricos feita pelo Banco BPI, de Portugal. Os mercados emergentes em geral representarão 57% dos ganhos do Santander e do BBVA dentro de dois anos, de acordo com o chefe do estudo, o analista Carlos Peixoto, levando em conta o potencial dessas economias dinâmicas, em comparação a estagnação nos países desenvolvidos.

 

No caso do Santander, o Brasil já contribui com a maior fatia do lucro desde o terceiro trimestre, por volta de 25% do total. Até 2013, sua importância será ainda maior em relação ao mercado espanhol: o resultado no Brasil representará 37% do lucro global, enquanto as operações na Espanha cairão de 37% para 24% do total.

A herdeira Ana Patrícia Botin assumiu recentemente a direção do Santander no Reino Unido. Mas a expectativa é de que as operações britânicas continuem representando cerca de 20% do resultado. A diversificação na Polônia garante 2% no total dos lucros.

Já o BBVA obtém no México 26% de seus ganhos, mas esse percentual aumentará para 32% em três anos, enquanto na Espanha e Portugal cairá de 43,3% para 36%. A América do Sul responderá por cerca de 16% nos lucros dentro de três anos, numa ligeira alta, e o mercado americano manterá sua fatia de 19%.

Para os dois grandes bancos espanhóis, a baixa taxa de bancarização e menor dependência de "funding" criam espaço para plataformas sustentáveis de crescimento no longo prazo na América Latina. A expectativa é de que a taxa composta de crescimento (que mede o retorno de um investimento) do Santander na América Latina seja de 15% entre 2009 e 2013, liderada pela alta anual de 18% no Brasil.

"Os empréstimos continuam a expandir no Brasil a taxas solidas, como os 19% até agosto, e achamos que continuarão crescendo a dois dígitos", diz Carlos Peixoto, do BPI em Lisboa. "A economia brasileira tem boas perspectivas combinada com programas de infra-estrutura. A qualidade dos ativos melhorou significativamente e esperamos estabilização nos calotes em 2011."

O Brasil representa 9% na distribuição geográfica do estoque de empréstimos de R$ 717 bilhões do Santander em 2010.

Já na Espanha, a economia continuará fragilizada, e a exposição no setor imobiliário e de construção afeta os resultados. O total de empréstimos para companhias imobiliárias representa 16% do crédito fornecido tanto pelo BBVA como pelo Santander na Espanha.

Assessoria de Comunicação - 29/12/10 - Fonte Contraf

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