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11/11/2019

Contraf-CUT repudia o golpe de Estado na Bolívia

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que aglutina sindicatos e federações de bancários e financiários de todo o Brasil, repudia o golpe de Estado dado na Bolívia e se solidariza com o povo boliviano e o presidente Evo Morales.

Desde quando foi divulgado o resultado do pleito que reelegeu Morales para exercer seu quarto mandato como presidente da Bolívia, a oposição não reconheceu a derrota e passou a promover atos violentos, como a invasão, pilhagem e queima de casas de autoridades e partidários de Evo Morales, além de sequestros e agressões físicas às suas famílias. As casas da irmã e do próprio presidente foram alvos dos ataques que, por meio da violência, obrigaram a renúncia de Evo e do vice-presidente Álvaro García-Linera.

Incapaz de vencer as disputas, a oposição boliviana se limitou a dizer que não aceitava resultado alegando fraude no processo eleitoral, sem apresentar qualquer evidência da fraude. Recusaram as ofertas e possibilidades apresentadas pelas autoridades eleitorais e até pela Organização dos Estados Americanos (OEA), inclusive para a realização de um novo pleito, numa clara demonstração de que o que querem não é disputar as eleições. O que querem é retomar o poder, nem que for à força, e reverter todas as políticas de redução da desigualdade social, realizadas nos últimos 15 anos de governo.

Não podemos deixar de contextualizar que o golpe dado na Bolívia se insere na onda de ataques contra a democracia e a autonomia das nações latino-americanas. Ataques estes orquestrados pelo capital internacional e pelos Estados Unidos da América (EUA), que, sob a presidência de Donald Trump, busca uma nova subordinação da América Latina e a reconquista da hegemonia geopolítica e cultural na região.

A derrubada de Evo Morales e seu governo na Bolívia é também uma reação à vitória da centro-esquerda na Argentina e aos levantes populares no Chile.

Trata-se de um claro ataque à democracia, que deve ser prontamente repudiado por toda a comunidade internacional, para evitar situações similares ocorram em outros países da região, inclusive no Brasil, cujo governo perde popularidade e apoio a cada dia, o presidente e seus filhos atacam as instituições democráticas e já afirmaram que se houver levantes populares podem haver um violento golpe branco.

Assim como a Contraf-CUT, a Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) já fizeram, conclamamos que governo democráticos, outras entidades sindicais e partidos políticos de todo o mundo também repudiem o golpe dado na Bolívia para mostrar que não aceitarão, a ruptura da democracia na região.

Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
Juvandia Moreira Leite
Presidenta

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