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28/03/2013

Mesa temática de Igualdade de Oportunidades inicia debate sobre o 2º Censo da Diversidade

As entidades sindicais retomaram, nesta quarta-feira (27), a mesa temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban. A reunião abriu os debates em torno da construção do 2º Censo da Diversidade nos bancos.

Conforme conquista dos bancários na Campanha Nacional 2012, este 2º Censo tem a previsão de aplicação em 2014 em toda a rede de agências, departamentos e centros administrativos de todo país. O 1º Censo foi realizado em 2008, permitindo maior reconhecimento da categoria, embora de forma limitada.

Com o objetivo de se aprimorar esse diagnóstico, de forma a favorecer a inclusão nos bancos, o movimento sindical apresentou uma série de propostas para a construção deste 2º Censo. Dentre elas, está a participação da representação dos trabalhadores em todas as fases do levantamento. Desde a elaboração do questionário, passando pelo acompanhamento até o acesso a todos os resultados.

Os representantes sindicais reivindicaram a extensão da pesquisa para todos os trabalhadores dos locais de trabalho. Ou seja, além de bancários, terceirizados, estagiários, menores aprendizes e demais trabalhadores nos bancos. Mas os representantes dos bancos negaram a reivindicação.

Também é fundamental a garantia de recortes em gênero, raça e trabalhadores com deficiência, tendo ainda o cuidado de se apurar a trajetória laboral de cada uma das pessoas: tempo no emprego, remuneração, deslocamento na carreira e ascensão profissional. "Para este 2º Censo, reivindicamos ainda o recorte da orientação sexual para podermos ter a real dimensão do que acontece no interior dos bancos", afirma Crislaine Bertazzi, diretora de Políticas Sociais da FETEC/CUT-SP.

As entidades sindicais também reivindicaram a segmentação por bancos públicos e privados. Mas os representantes da Fenaban negaram essa divisão.

A mesa temática decidiu pela formação de um Grupo de Trabalho (GT) para a construção do censo. "Nossa expectativa é de que ele esteja totalmente desenhado até o final do ano para que possa ser aplicado até maio de 2014", relata a diretora da FETEC/CUT-SP.

Além do censo, os dirigentes sindicais apresentaram as reivindicações dos trabalhadores com deficiência, no que diz respeito à contratação, inclusão e capacitação. "És reivindicações da minuta da Campanha Nacional 2012, incluà­mos novos pontos. Queremos negociar também o regramento para o estabelecimento de metas a esses trabalhadores, de forma com que eles possam cumpri-las de acordo com suas condições. Com isso, esperamos alcançar equidade de tratamento", explica Bertazzi.

Outro ponto bastante debatido foi a reivindicação para o abono de dias para que esses trabalhadores possam fazer o reparo em órteses e próteses, dentre outros dispositivos. Os representantes dos bancos ficaram de trazer posicionamento na próxima mesa temática, ainda a ser agendada.

Na avaliação da diretora da FETEC/CUT-SP, apesar de algumas negativas dos bancos, os debates dessa mesa temática foram positivos. "Esperamos seguir o cronograma, de reuniões trimestrais, e assim construir avanços por melhores condições de trabalho e igualdade de tratamento para o conjunto dos trabalhadores dos bancos", conclui Crislaine Bertazzi.

 

Postado pela Assessoria de Imprensa: 28/03/2013
Fonte: FETEC-CUT/SP / Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT

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