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25/11/2016

Facada do cheque especial nunca foi tão funda

Os juros cobrados pelos bancos no cheque especial continuou em trajetória de alta em outubro. De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados na quinta 24, a taxa subiu 4 pontos percentuais em apenas um mês, de setembro para outubro, e chegou ao novo recorde de 328,9% ao ano. Essa é a maior taxa da série histórica iniciada em julho de 1994.

Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 41,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

O rotativo do cartão de crédito, após três mês seguidos em alta, caiu 3,9 pontos percentuais e ficou em 475,8% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

Essas duas taxas – do cheque especial e do cartão de crédito – são as mais caras na pesquisa do BC e estão bem distantes dos juros médios do crédito para pessoa física, que ficaram em 73,7% ao ano, em outubro, com alta de 0,5 ponto percentual em relação a setembro.

Pessoas físicas e jurídicas - A inadimplência do crédito para pessoas físicas, em que são considerados atrasos acima de 90 dias, ficou estável em 6,2%, pelo quinto mês seguido.

A taxa de inadimplência das empresas também foi ajustada em 0,1 ponto percentual para 5,6%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 30,4% ao ano, com alta de 0,6 ponto percentual.

Esses dados se referem ao crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa de juros para as pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual, para 10,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas ficou estável em 12% ao ano. A inadimplência das famílias permaneceu em 2% e das empresas subiu 0,5 ponto percentual para 1,8%.

O saldo de todas as operações de crédito concedidas pelos bancos caiu 0,5% de setembro para outubro, quando ficou em R$ 3,095 trilhões. Em 12 meses, o saldo das operações de crédito caiu 2%.

Esse saldo correspondeu a 50,3% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) –, ante o percentual de 50,8% registrado em setembro deste ano.

 

Fonte: Agência Brasil

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